Palavras são indicadores da realidade, não reflexos. Mas, como afirmam os orientais, “Quando o Sábio aponta a lua, o dedo é tudo o que o tolo vê!”
Certa noite, um bêbado atravessava cambaleando uma ponte quando colidiu com um amigo. Os dois detiveram-se na ponte e começaram a conversar um pouco. –“ O que é aquilo lá embaixo?” perguntou o bêbado de repente. –“É a lua.” respondeu o amigo. O bêbado olhou de novo, sacudiu a cabeça, sem acreditar no que vira e disse: -“Está bem, está bem. Mas como, diabos, vim parar aqui em cima?”
Quase nunca vemos a realidade. O que vemos é um reflexo dela em forma de palavras e conceitos que, então, passamos a considerar realidade. O mundo em que vivemos é, na maior parte, síntese mental.
Santo Inácio de Loyola diz: “Revemos as coisas deste mundo na medida que o ajudem a atingir a nossa salvação, e de privar-se delas tanto quanto elas nos afastem”.
O Santo fala do uso e não do gozo das criaturas; são para o homem usá-las e não somente gozar delas. As coisas materiais são meios. Os meios não nos movem a praticarmos alguma ação enquanto é útil para a sua finalidade. Devemos referir todas as coisas à finalidade que temos em vista.
Não é, pois, o meio, propriamente dito, que nos move a praticar alguma ação, mas o fim que com ele pretendemos conseguir. Não é a vassoura que nos leva a varrer a sala, mas o fim de ter a sala limpa. Se nos propomos pintar um quadro, não escolhemos as cores mais agradáveis, porém as que mais conduzem ao fim que temos em vista. Se desejamos recobrar a saúde, não procuramos os remédios doces e suaves, senão os que nos podem restituir a saúde.
Convém que essa verdade entre bem no fundo do coração. Nosso fim é o serviço de Deus, a glória de Deus, o gozo de Deus por toda a eternidade. Tudo o mais que não seja Deus, como honras, riquezas, saúde, liberdade, vida, são puros meios, nem sempre benéficos em si mesmos, senão enquanto nos conduzem a Deus, e tanto havemos de usá-los quanto nos conduzem a Deus.
O afeto e a aversão não constituem o critério no uso das criaturas, senão somente a finalidade. Há criaturas muito atraentes que nos afastam do fim. É preciso abandoná-las. Para as lícitas o uso deve ser moderado com relação ao fim, e tanto quanto conduzem ao fim. Todas as criaturas são como uma luva, só usamos aquela luva que cabe bem em nossa mão.
Certa noite, um bêbado atravessava cambaleando uma ponte quando colidiu com um amigo. Os dois detiveram-se na ponte e começaram a conversar um pouco. –“ O que é aquilo lá embaixo?” perguntou o bêbado de repente. –“É a lua.” respondeu o amigo. O bêbado olhou de novo, sacudiu a cabeça, sem acreditar no que vira e disse: -“Está bem, está bem. Mas como, diabos, vim parar aqui em cima?”
Quase nunca vemos a realidade. O que vemos é um reflexo dela em forma de palavras e conceitos que, então, passamos a considerar realidade. O mundo em que vivemos é, na maior parte, síntese mental.
Santo Inácio de Loyola diz: “Revemos as coisas deste mundo na medida que o ajudem a atingir a nossa salvação, e de privar-se delas tanto quanto elas nos afastem”.
O Santo fala do uso e não do gozo das criaturas; são para o homem usá-las e não somente gozar delas. As coisas materiais são meios. Os meios não nos movem a praticarmos alguma ação enquanto é útil para a sua finalidade. Devemos referir todas as coisas à finalidade que temos em vista.
Não é, pois, o meio, propriamente dito, que nos move a praticar alguma ação, mas o fim que com ele pretendemos conseguir. Não é a vassoura que nos leva a varrer a sala, mas o fim de ter a sala limpa. Se nos propomos pintar um quadro, não escolhemos as cores mais agradáveis, porém as que mais conduzem ao fim que temos em vista. Se desejamos recobrar a saúde, não procuramos os remédios doces e suaves, senão os que nos podem restituir a saúde.
Convém que essa verdade entre bem no fundo do coração. Nosso fim é o serviço de Deus, a glória de Deus, o gozo de Deus por toda a eternidade. Tudo o mais que não seja Deus, como honras, riquezas, saúde, liberdade, vida, são puros meios, nem sempre benéficos em si mesmos, senão enquanto nos conduzem a Deus, e tanto havemos de usá-los quanto nos conduzem a Deus.
O afeto e a aversão não constituem o critério no uso das criaturas, senão somente a finalidade. Há criaturas muito atraentes que nos afastam do fim. É preciso abandoná-las. Para as lícitas o uso deve ser moderado com relação ao fim, e tanto quanto conduzem ao fim. Todas as criaturas são como uma luva, só usamos aquela luva que cabe bem em nossa mão.
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