12 de jun. de 2012

DONDE VIM, PARA ONDE VOU?
“Que mal fez este homem? Nenhum motivo de morte encontrei nele! Por isso, vou soltá-lo depois de o castigar” (Lc 23,22).
Tento aprender da dor contida na Mãe de Jesus, em postura serena, marcada pela fé na palavra de seu Filho: “Ele haverá de ressuscitar!” – ela me diz mais com o olhar, velado de lágrimas, do que com palavras suaves e sofridas.
Como tenho desempenhado o ofício de “consolador (a)” junto à dor de tantas pessoas? Rezo: “Creio em Jesus Cristo ... Morto e sepultado!”...
Sigo o meu ritual de costume para iniciar o momento de oração pessoal.
Faço-me presente no Calvário, vendo José de Arimatéia, Nicodemos, Maria. Demoro o olhar sobre o Corpo torturado do Senhor sendo preparado à sepultura.
“Vida doada, sangue derramado!” senhor, ensina-me a amar sem restrição e me entregar totalmente!”.
Os sumos sacerdotes e os fariseus ordenaram que no sepulcro fosse posta uma guarda até o terceiro dia, pois temiam a verdade das palavras de Jesus: “Depois de três dias ressuscitarei”. Não são três dias de nossos calendários, mas os três dias bíblicos, dias da contagem de Deus!
Ouço como esta mesma guarda e as autoridades atestam o roubo do cadáver, “enquanto os soldados dormiam”. Por trás disto, percebo a postura das autoridades também de hoje que agem conforme a conveniência e as vantagens pessoais. Repugna! Mas eu também...
Meditação:
Nele está a minha esperança!
A minha oração de hoje é propícia para perguntar-me: “Donde vim, para onde vou?”
Rezo a resposta que a minha fé me dá. Como a minha vida tem sido sinal de que creio na ressurreição final e feliz na vida eterna?

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