20 de jun. de 2012

NOSSA VITÓRIA!

“Escândalo para uns, ‘loucura’ para outros” (ver 1Cor 1,23).
Sabemos que fomos avisados: “Quem perseverar até o fim será salvo” (Mc 13,13). Seria bom deixar ressoar em nós também a advertência do sábio: “Meu filho, aprende a disciplina” (ver Pr 1,1-8). Não desanima. Estamos na fidelidade aos marcos da caminhada. Sejamos os mesmos de costume, como os da Ceia do Senhor. O olhar contemplativo, os ouvidos atentos, a abertura para as pessoas da cena devem permanecer, afim de que, refletindo sobre mim mesmo(a), eu tire algum proveito, isto é: o fruto que o Espírito quiser fazer brotar em mim para a utilidade dos meus irmãos, dos meus desafetos, da minha humanidade.
“Considerar como a divindade que parecia esconder-se durante a Paixão, aparece e se mostra tão miraculosamente agora em sua santíssima Ressurreição, pelos seus verdadeiros e santíssimos efeitos”. Deus sofre! Deus feito homem e homem crucificado: “escândalo” para uns, “loucura” para outros (ver 1Cor 1,23).
Não temos outro argumento (mas que poderoso argumento!) senão “os efeitos santíssimos” de santificação, consolação, vivificação que cada um de nós experimenta. Fatos a relembrar, vivências a considerar, vitórias a comemorar! Cristo ressuscitou! Não é inútil a nossa fé (1Cor 15,14)! Ela remove montanhas (Mt 17,20)! Posso mostrar com obras a minha fé (Tg 2,18)!
Deus pede que deixemos de lado todas as realidades presentes de nosso mundo, nossa vida e nós mesmos?
Pela força de crescimento da família de Deus, e do homem interior: dobro os joelhos diante do Pai, de quem toda a família recebe o seu nome no céu e sobre a terra que ele se digne, segundo a riqueza da sua glória, amar-vos de poder, por seu Espírito, para que se fortifique em nosso interior (Ef 3,15-16).
Lembrete:
Quais são as relações com os bens deste mundo? A intuição dos primeiros cristãos da Igreja primitiva estava correta. Com tempo por causa dos “sinais das épocas” mudaram a maneira de viver. Perceberam que o único destino digno dos bens deste mundo é a pessoa humana. Uma opinião pública cristã, deve estar receptiva a esta verdade simples: a economia é para o ser humano, e não o ser humano para a economia. E tudo precisa ser acertado para que “não haja pobres” entre nós, cada qual recebendo de acordo com as suas necessidades. Trabalho, pão, casa, educação, lazer, liberdade, justiça para todos e cada qual.

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