13 de jun. de 2012

QUEM REMOVERÁ A PEDRA?

“Viram que a pedra estava removida” (Mc 16,4).
 Faço o ritual de costume para o meu encontro pessoal com o Senhor. Invoco o Espírito Santo e rezo.
Faço memória do relato da aparição em Marcos 16,1-11 lendo a passagem.
É alta madrugada. Imagino o caminho entre os túmulos até o sepulcro onde o Senhor Jesus foi sepultado.
Peço o que quero aqui: a felicidade de sentir a alegria verdadeira, nascida da convicção de que Jesus está vivo e de que o Pai o glorificou com a vitória plena sobre a morte.
A conversa das mulheres: “Quem nos removerá a pedra na entrada do sepulcro?”.
Ainda está muito escuro nesta madrugada do primeiro dia da semana. O amor pede que eu antecipe também o amanhecer. Acompanho as discípulas. Vejo, escuto e observo. As nossas mãos carregam perfumes. Sinto o aroma. É para ungir o Senhor das nossas vidas: o Senhor morto!
E eu, o que hei de levar e oferecer àquele que me amou até o extremo? Reflito e vejo o que aprender. Ajuda lembrar a canção: “Desde a manhã, preparo uma oferenda e fico, Senhor, à espera de teu sinal!”.
Vamos caminhando, apressadamente, com o desejo carinhoso de completar os cuidados com o corpo morto do Senhor, como não houve possibilidade na urgência da véspera do grande sábado. Nós nos perguntamos com ansiedade: “ Quem nos vai remover a pedra?”.
Reflito sobre mim mesmo(a) para tirar algum proveito: como reajo diante dos obstáculos no meu serviço do Reino? Rezo situações semelhantes do meu dia a dia: quantas enormes “pedras” parecem bloquear o caminho da minha vida?
Lembrete:
Peça o que quer diante deste Mistério do Sábado Santo: sepultamento e solidão. Aqui será a graça de compartilhar e compadecer com Maria, Mãe de Jesus, toda a graça deste momento. Se lhe for concedido, queira experimentar os sentimentos de morte, tristeza profunda e solidão imensa que ela suportou.

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