“É verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” (Lc 24,34).
“Olhar o ofício de consolar, que Cristo nosso Senhor exerce, comparando como os amigos costumam consolar-se”. Este é um ponto forte às nossas contemplações das aparições do Ressuscitado. Na verdade, é uma chave para descobrirmos como estas aparições não são relatos de consolações passadas para as pessoas da primeiríssima geração cristã, mas são “pistas quentes” a fim de que nos demos conta das nossas atuais consolações, como efeitos e sinais “santíssimos” da Presença do Ressuscitado em nós. Esta descoberta, ligando a nossa consolação de hoje com a consolação que o Senhor Ressuscitado deu, por exemplo, ao amigo Pedro, nos fará dar um outro e maior valor a estas atuações do Espírito em nós e nos renovará a esperança: “Pela consolação tenhamos esperança” (Rm 15,4).
Pedro chorou amargamente ao ver, refletido nos olhos bons de Jesus, naquela fria noite, no pátio de Caifás, os horrores da sua negação, da sua resistência cabeçuda em ouvir os sucessivos avisos e apelos do Amigo. Havia renegado o mesmo a quem, levado pelo Espírito, proclamara Filho de Deus! Pois o Senhor Ressuscitado o visita e consola, como testemunham os outros discípulos: “É verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” (Lc 24,34).
Muitos de nós experimentamos este particular efeito da presença viva do Ressuscitado nas nossas vidas: quando estávamos distantes e o tínhamos negado e renegado. Ele se apresentou a nós, de tal modo que não pudemos nem quisemos duvidar. A certeza da fé nos inundou diante do Amigo Fiel e Verdadeiro.
Meditação:
“’Jesus manifestou-se novamente aos seus discípulos do seguinte modo...’ (Jo 21,1). De fato, trata-se de uma ‘manifestação’. Gosto mais de falar de ‘manifestação’ de Cristo do que de ‘aparições’ sugere alguma coisa de miraculosa, de extraordinária. ‘Manifestação’ significa a irradiação da divindade na humanidade. Deus manifestou seu amor entregando-nos seu Filho. Manifestou-se em seu Filho. É uma ‘epifania’ (revelação, manifestação), muito afastada de todas as epifanias do Antigo Testamento onde havia trovões e relâmpagos. Aqui, toda essa epifania acontece na simplicidade mesma das relações humanas (pesca etc)...
Jesus, agachado, junto ao braseiro, ou servindo pão e peixe aos discípulos, realmente se revela e nos revela esta Vida que não se cansa de jorrar:
“Vim para que tenham vida e vida em abundância”... (Jo 10,10).
“Olhar o ofício de consolar, que Cristo nosso Senhor exerce, comparando como os amigos costumam consolar-se”. Este é um ponto forte às nossas contemplações das aparições do Ressuscitado. Na verdade, é uma chave para descobrirmos como estas aparições não são relatos de consolações passadas para as pessoas da primeiríssima geração cristã, mas são “pistas quentes” a fim de que nos demos conta das nossas atuais consolações, como efeitos e sinais “santíssimos” da Presença do Ressuscitado em nós. Esta descoberta, ligando a nossa consolação de hoje com a consolação que o Senhor Ressuscitado deu, por exemplo, ao amigo Pedro, nos fará dar um outro e maior valor a estas atuações do Espírito em nós e nos renovará a esperança: “Pela consolação tenhamos esperança” (Rm 15,4).
Pedro chorou amargamente ao ver, refletido nos olhos bons de Jesus, naquela fria noite, no pátio de Caifás, os horrores da sua negação, da sua resistência cabeçuda em ouvir os sucessivos avisos e apelos do Amigo. Havia renegado o mesmo a quem, levado pelo Espírito, proclamara Filho de Deus! Pois o Senhor Ressuscitado o visita e consola, como testemunham os outros discípulos: “É verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” (Lc 24,34).
Muitos de nós experimentamos este particular efeito da presença viva do Ressuscitado nas nossas vidas: quando estávamos distantes e o tínhamos negado e renegado. Ele se apresentou a nós, de tal modo que não pudemos nem quisemos duvidar. A certeza da fé nos inundou diante do Amigo Fiel e Verdadeiro.
Meditação:
“’Jesus manifestou-se novamente aos seus discípulos do seguinte modo...’ (Jo 21,1). De fato, trata-se de uma ‘manifestação’. Gosto mais de falar de ‘manifestação’ de Cristo do que de ‘aparições’ sugere alguma coisa de miraculosa, de extraordinária. ‘Manifestação’ significa a irradiação da divindade na humanidade. Deus manifestou seu amor entregando-nos seu Filho. Manifestou-se em seu Filho. É uma ‘epifania’ (revelação, manifestação), muito afastada de todas as epifanias do Antigo Testamento onde havia trovões e relâmpagos. Aqui, toda essa epifania acontece na simplicidade mesma das relações humanas (pesca etc)...
Jesus, agachado, junto ao braseiro, ou servindo pão e peixe aos discípulos, realmente se revela e nos revela esta Vida que não se cansa de jorrar:
“Vim para que tenham vida e vida em abundância”... (Jo 10,10).
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