4 de jun. de 2012

CALVÁRIO

“Aproximemo-nos, então, com confiança, do trono da graça para conseguirmos misericórdia e alcançarmos graça como ajuda oportuna” (Hb 4,16).
Como está dito, não recebeste o Espírito de escravidão para recairdes no medo, mas recebeste o espírito de filhos, que nos faz clamar: Abbá! Papai! E o próprio Espírito se une ao nosso espírito para atestar que somos filhos de Deus. Se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. Porque, se tomamos parte nos seus sofrimentos, tomaremos parte também em sua glória (Rm 8,15-19). Por isso mesmo a oração é um ato de comunhão e aliança do ser humano com a Santíssima Trindade.
Faço com carinho e veneração, a necessária preparação para o meu momento de oração pessoal. Acolho a presença de Deus e rezo a oração preparatória.
Estou agora no Calvário, onde a Mãe, a Maria, Nossa Senhora das Dores, esmagada pelo sofrimento, fica firme diante do Filho ensangüentado dos pés à cabeça.
Depois, quando o corpo é descido da Cruz, Nossa Senhora da Piedade o recebe sobre seus joelhos. Mãe e Filho! Mas tão diferente daquela noite feliz em Belém! Paradoxo total! Verdade total! Noite feliz! Noite sombria e triste! E tudo isso por mim...
Reflito sobre mim mesmo (a) para tirar algum proveito espiritual.
Oração universal resulta da ação do Espírito de Sabedoria do Pai: (Na Sabedoria) há um espírito inteligente e santo, único, múltiplo, sutil, ágil, perspicaz, puro, claro, impassível, amante do bem, penetrante, irresistível, benfazejo, amigo dos homens, firme, seguro, despreocupado, que tudo pode, tudo abrange com o olhar, que penetra todos os espíritos, os mais inteligentes, puros, sutis. Mais que todo movimento, a Sabedoria é móvel. Atravessa e permeia tudo por sua pureza. Ela é um sopro (espírito) do poder de Deus, uma pura emanação de esplendor do Todo Poderoso (...) Passa, através dos séculos, para as almas santas, fazendo-as amigas de Deus e profetas (ver Sb 7,22-30).
Lembrete:
Num primeiro momento, ajude a tirar Jesus da Cruz. Também pode ajudar na retirada dos corpos  dos outros dois, que com ele foram crucificados. Diante do que você está fazendo, tirando os cravos do corpo sangrento, muito quente, e sustentado-o para a descida, considere o que lhe é dado sentir e reze conforme a sua verdade interior.

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