29 de jun. de 2012

QUIETUDE

“O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam!” (1Cor 2,9)
De pé, pés um pouco separados, mãos na cintura. Solte o ar. Inspire, solte o ar, flexionando o corpo à frente. Vá dobrando o tronco, devagar, pela cintura, ao expirar.
Experimentar o corpo na sua totalidade. Sentir a quietude e o silêncio do corpo inteiro. Descansar com ele.
Ficar em perfeito estado de imobilidade; quando surgir necessidade de movimento ou outra sensação (picada etc) somente percebê-los até que desapareçam. O mesmo com uma dor física.
Durante o dia ao caminhar: sentir o movimento das pernas, dos braços, etc.
Espírito de Jesus, recorrerei “à claridade e outras comodidades do tempo, como sol e calor no inverno e frescor no verão, enquanto penso e conjectura o que me pode ajudar a ter gozo em meu Criador e Senhor”.
A Trindade é Oceano de Bondade, Ternura, Beleza; como Espírito, tudo permeia e tudo invade; como a Sagrada Família, é gentil e acolhedora; como são bons os olhos de Jesus, é amiga; ou é como a amabilidade de gente que “transmite Deus”; ou, ainda, no ambiente dos “lugares sagrados”, ela é a garantia de momentos de amor e proximidade, de consolação...
Lembrete:
A vida em nome de Jesus é o resultado da pregação apostólica. Esta produziu um retrato que tem desafiado e inspirado gerações de cristãos. Trata-se de um ideal profundamente humano, que Lucas traça com simplicidade e força:
“A multidão dos que creram, era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava exclusivamente seu, o que possuía, mas tudo, entre eles, era comum. Com grande poder, os apóstolos davam o testemunho da ressurreição do Senhor, e havia entre eles grande aceitação. Não havia entre eles nenhum necessitado. De fato, os que possuíam terras ou casas, vendendo, vinham depositar os valores das vendas aos pés dos apóstolos. Distribuía-se então, a cada um, segundo a sua necessidade” (At 4,32-34).

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