4 de out. de 2012

ORGULHO

“Só restou poeira e uns versículos na Bíblia” (Gn 11.1-9).
No nosso tempo construímos “arranha-céus“ por todo o lado. Não faz muito tempo, dois aviões bateram contra duas dessas poderosas torres e elas vieram abaixo em horrendos minutos! Os pilotos queriam destruição. Conseguiram. Ninguém imaginava que fosse possível tamanho desastre!
Nos dias antigos da torre de Babel, não passava pela cabeça de ninguém que a orgulhosa Babilônia, senhora de meio mundo, dona dos povos, cuja escrita era usada pelos comerciantes em suas listas e tabelas, pudesse sumir com suas orgulhosas torres na maquina de moer das guerras. Mas o orgulho humano sempre termina em desastre. Muita gente pensou em conquistar a terr. Dessa gente só ficam umas páginas nos livros: Assurbanipal, Nabucodonosor, Dario, Alexandre, César, Átila, Gengis Khan, Napoleão, Hitler... Quem mais? Nem dá para lembrar! Passaram! Só criaram confusão!
Assim aconteceu com a torre de Babel. Seus construtores se desentenderam. O Senhor simplesmente confundiu suas línguas. Já não era um só povo bem alimentado e feliz! Da pretensão deles só restou poeira e uns versículos na Bíblia (cf. Gn 11,1-9).
Quanto ás penitências, observe que alguns períodos e ocasiões as exigem e outras as tornam impróprias. Sensatamente fazemos dieta durante a Quaresma; temos um comportamento esquisito quando resolutamente jejuamos na ceia de Natal.
Muitos de nós achamos as penitências bastante apropriadas quando o tema de nossas orações é o pecado a desordem e o sofrimento.
Quanto ás práticas  penitenciais em si. Considerando tudo, devemos fazer as coisas que verdadeiramente influenciem nosso modo usual de agir e nossos desejos reais, para verdadeiramente expressarmos nossa miséria. Deixar de lado algum tempo o álcool ou a cafeína são verdadeiras penitências para os viciados. Caminhar com disposição durante determinado período  diário é verdadeira penitência para os preguiçosos.
Lembrete:
Provavelmente devemos suspeitar de nossa motivação, se iniciarmos penitências que nos causam danos físicos, ou que nos transformam em uma espécie de espetáculo. O que acontece quando alguém come de um jeito tal que parece sofrer de bulimia? Ou quando alguém apara o cabelo para parecer rebelde? É melhor manter a moderação e privacidade em nossas penitências.
Lembre-se que práticas positivas, fazer boas coisas em lugar de coisas menos boas, são excelentes penitências.
Peça a graça para alegrar-se e sentir intenso gozo, por tanta glória e gozo na vida humilde e humana de Jesus.

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