22 de mai. de 2012

TRÊS NEGAÇÕES

“Vocês podem beber do cálice que eu vou beber?” (Mt 20,22).
Detenho-me, considerando, com muito afeto, como Jesus está só, incompreendido; como Ele é o Amor que se dá e não agride; Amor que padece em todo o seu corpo, em toda a sua sensibilidade; Amor divino que não vacila em ir onde parece reinar nossa estupidez, a ponto de não nos “parecer bem” que Deus esteja ali.
Preparo o coração. Hoje, vou rezar como Jesus foi preso e Simão Pedro o renegou. Procuro recriar o ambiente interno e até externo de acordo com a matéria que o Evangelho me propõe. Faço, fielmente, a minha oração.
Com o olhar da imaginação me faço presente ao Horto das Oliveiras, naquela noite, depois da Ceia. Tenho presente Simão Pedro, que irá negar Jesus três vezes antes do cantar do galo.
Deixo tudo isto ressoar dentro de mim e rezo para tirar proveito espiritual.
Ponho-me junto a Simão Pedro, que vacila diante da empregada e nega conhecer Jesus: Não sei o que dizes! E até jura: Não conheço este homem! Procuro me dar conta da dor de Jesus quando Simão Pedro nem diz  o seu nome próprio, mas se refere a ele como “este homem”. Jesus passa, ouve e olha nos olhos do discípulo querido, que o renega. Também tenho parte com Simão Pedro.
Aproximo-me o mais que posso dele e vou pedindo graça para reconhecer minhas negações, querendo emendar-me sinceramente.
Lembrete:
É hora para confiar a Jesus as traições, negações e incompreensões vindas de pessoas que eu acreditava amigas. Jesus padece como eu, pois é verdadeiramente humano e sofre com a traição. Sua divindade como que se esconde nessa hora e ele passa por isso por mim e pela remissão dos pecados de cada pessoa que veio a este mundo. Ele está em comunhão conosco, porque nos ama, porque é, pessoalmente, Deus Amor!

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