“Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos, que eram inimigos, fizeram as pazes” (Lc 23,12).
O relato nos faz ver Jesus vindo do palácio de Herodes, que não havia encontrado crime para condenar Jesus; ele se encontra agora, novamente, diante de Pilatos. Depois de o fazer chicotear, Pilatos quer livrar Jesus. Mas o Inocente termina ultrajado como falso rei, trocado por Barrabás e condenado à morte.
Imagino-me na corte de Herodes, que, aborrecido pelo silêncio do prisioneiro, com ares de desprezo e gozação, faz que Jesus receba “um manto esplêndido”. Depois o manda de volta a Pilatos: “Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos, que eram inimigos, fizeram as pazes” (Lc 23,12).
Peço ajuda divina com olhar fixo em Jesus, peço-lhe condoer-me com ele, reconhecendo ser por meus pecados que é entregue e condenado.
Desfigurado, vestido do manto de púrpura, colocam na sua cabeça a coroa de espinhos, para zombar dele como um falso e ridículo rei. Contemplo-o assim, sofrendo em silêncio: “Ofereci o dorso aos que me batiam... não cobri o rosto diante dos ultrajes e cuspidas” (Is 50,6-7). Escuto as palavras injuriosas: “Deus te salve, ó rei dos judeus!”. Oro e peço novamente a graça de acompanhar meu Senhor e Mestre também no seu padecer!
Jesus, declarado inocente por Pilatos, é apresentado ao povo: “Eis o homem!”.
Contemplo-o assim na humilhação de ver o criminoso Barrabás ser preferido a ele. Veja o povo embriagado pela sua própria ferocidade e ouço os seus gritos: “Fora com Ele, solta-nos Barrabás! Crucifica-o! Crucifica-o!”.
Lembrete:
Aqui chamamos Jesus de “Pontífice”. Ora, Pontífice é o “construtor de pontes”. Os bens deste mundo devem ser geridos para “fazer pontes”, estabelecer relações humanas boas e generosas, e nunca para erguer muralhas e cavar fossos.
A alternativa a essa conversão cristã ao pobre e à gerência dos bens em vista do bem do pobre é uma sobrevida cada vez mais cruel em condomínios fechados, helicópteros e carros blindados, sempre mais ameaçados por tantos milhões de seres duplamente desumanizados: tanto pela agressiva marginalização como pela propaganda intensa de que o fim de todos nesta terra é acumular e gastar conforme o próprio prazer.
O relato nos faz ver Jesus vindo do palácio de Herodes, que não havia encontrado crime para condenar Jesus; ele se encontra agora, novamente, diante de Pilatos. Depois de o fazer chicotear, Pilatos quer livrar Jesus. Mas o Inocente termina ultrajado como falso rei, trocado por Barrabás e condenado à morte.
Imagino-me na corte de Herodes, que, aborrecido pelo silêncio do prisioneiro, com ares de desprezo e gozação, faz que Jesus receba “um manto esplêndido”. Depois o manda de volta a Pilatos: “Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos, que eram inimigos, fizeram as pazes” (Lc 23,12).
Peço ajuda divina com olhar fixo em Jesus, peço-lhe condoer-me com ele, reconhecendo ser por meus pecados que é entregue e condenado.
Desfigurado, vestido do manto de púrpura, colocam na sua cabeça a coroa de espinhos, para zombar dele como um falso e ridículo rei. Contemplo-o assim, sofrendo em silêncio: “Ofereci o dorso aos que me batiam... não cobri o rosto diante dos ultrajes e cuspidas” (Is 50,6-7). Escuto as palavras injuriosas: “Deus te salve, ó rei dos judeus!”. Oro e peço novamente a graça de acompanhar meu Senhor e Mestre também no seu padecer!
Jesus, declarado inocente por Pilatos, é apresentado ao povo: “Eis o homem!”.
Contemplo-o assim na humilhação de ver o criminoso Barrabás ser preferido a ele. Veja o povo embriagado pela sua própria ferocidade e ouço os seus gritos: “Fora com Ele, solta-nos Barrabás! Crucifica-o! Crucifica-o!”.
Lembrete:
Aqui chamamos Jesus de “Pontífice”. Ora, Pontífice é o “construtor de pontes”. Os bens deste mundo devem ser geridos para “fazer pontes”, estabelecer relações humanas boas e generosas, e nunca para erguer muralhas e cavar fossos.
A alternativa a essa conversão cristã ao pobre e à gerência dos bens em vista do bem do pobre é uma sobrevida cada vez mais cruel em condomínios fechados, helicópteros e carros blindados, sempre mais ameaçados por tantos milhões de seres duplamente desumanizados: tanto pela agressiva marginalização como pela propaganda intensa de que o fim de todos nesta terra é acumular e gastar conforme o próprio prazer.
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