21 de mai. de 2012

PEDRO FERE COM A ESPADA

“Em todas as circunstâncias, daí graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus” (1Ts 5,17).
Preparo o coração. Hoje, vou rezar como quando Jesus foi preso e Simão Pedro o renegou. Procuro recriar o ambiente interno e até externo de acordo com a matéria que o Evangelho me propõe. Faço, fielmente,uma oração.
Com o olhar da imaginação me faço presente ao Horto das Oliveiras, naquela noite, depois da Ceia Eucarística. Ali se dá a prisão do Mestre pela traição de Judas. Tenho presente Simão Pedro, que irá negar Jesus três vezes antes do cantar do galo.
Diante desta realidade, peço o Poder Divino de permanecer junto a Jesus, bem ao lado dele, sentindo com Ele sofre com o beijo de Judas e não menos com a negação de Simão Pedro, o chefe que ele escolher para o grupo dos Doze.
Procuro ir entrando na contemplação, vendo as pessoas, dando atenção sobre o que falam e como falam, observando o que fazem. Olho Jesus, exausto da sua agonia, sendo entregue aos soldados com o beijo da traição. Judas saúda: “Salve, Rabi! Salve Mestre!”.
Lembro das minhas “saudações” a Jesus e reflito em como têm sido distraídas, sem reverência e sem carinho interiores, para tirar proveito espiritual.
Ponho-me a ouvir a resposta de Jesus, que revela a sua grandeza divina: “Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?”. E diz aos soldados: “Vistes com espadas e paus para prender-me como se prende um ladrão? Eu estive convosco todos os dias e não me pusestes as mãos”. Na Paixão do Senhor se revelam a nossa brutalidade e a nossa covardia, a nossa submissão idolátrica à autoridade injusta. Jesus revela o seu coração e nos revela os nossos corações, necessitados de amor sincero e cheio de ânimo.
Meditação:
Percebe como Simão Pedro age impetuosamente, como quem ainda não assumiu a responsabilidade pelos próprios impulsos e sentimentos: puxa da espada e agride um dos empregados do sumo sacerdote. Jesus o repreende: “Guarda a espada. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Eu poderia pedir a meu Pai doze legiões de anjos”.
Vejo, ouço e reflito sobre os meus impulsos para aprender com o Mestre.

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