“Considerai como crescem os lírios do campo” (Lc 12, 22.27)
Procuro estar confortável ... Mantenho as mãos de modo acolhedor e repousado sobre o meu colo ... Abro os olhos e imagino ver a natureza: árvores, animais, céus com os seus pássaros, morros, a cidade, as pessoas... Vejo a natureza e aceito a serenidade que ela pode me transmitir... Vejo também a natureza em movimento: o frescor da manhã, o calor do meio-dia, as cores do poente, a escuridão da noite, as estrelas, a lua... Que mensagem os astros, as árvores, os bichos têm para me dar?
Se houvesse mais esforço para extirpar o mal e implantar a virtude do que para levantar problemas, haveria menos males e escândalos entre o povo, nem haveria tanto relaxamento quando devemos trabalhar!
Certamente, no dia do julgamento, não seremos interrogados sobre nossas leituras, mas sobre nossos atos, não sobre nossas belas palavras, mas sobre nosso vida segundo Deus. Dize-me: onde estão agora todos esses “senhores” e “mestres” que bem conheceste quando viviam e desenvolviam suas pesquisas? Outros já se retiraram, e ignoro se alguém se lembra deles. Durante a vida, davam-se um ar de importância e, agora, sobre eles desce o véu do silêncio.
Pergunto ao Senhor o que ele tem a me dizer através destas coisas criadas e aguardo a sua resposta... Digo: “Senhor, agora todo o meu ser está aberto para rezar com a tua palavra”.
Rezo! Em Cristo, pelo seu Espírito, o ser humano tem a capacidade de fazer não só o bem, mas “o bem maior”. Peço a graça de me deixar conduzir sempre pelo Espírito de Jesus nas minhas escolhas, sempre crescendo em liberdade interior.
Nas pessoas que, purificadas das suas afeições desordenadas, começarem a viver a Aliança com Deus fiel seguindo Jesus na amizade do Espírito. Deus é o “dono da casa”. Nela entra e se move sem esbarrões nem ruídos: “não tenham medo! Sou eu! A paz esteja com você! Um futuro de esperança” (Jr29,11-12)!
O Senhor me chamou desde o meu nascimento, ainda no seio de minha mãe. Ele me chamou pelo meu nome! (Is 49,1)
Eis que está gravado na palma de Minha Mão! (Is49,16)
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