O QUE É A FÉ? (Hebreus 5.11-13.25)
“Exultem e se alegrem os que defendem minha justa causa, e possam dizer sempre: ‘Seja louvado o Senhor, que zela pela segurança do seu povo’” (Sl 35,19-28)
A partir do momento em que entregas a Deus de todo o coração, sem procurar isto nem aquilo para satisfazer tua vontade, mas repousando inteiramente nele, te encontras unificado e apaziguado, pois para ti nada terá sabor nem gosto fora do beneplácito da vontade de Deus. Quando a pessoa vive toda voltada para Deus, na simplicidade de coração, quando se desfaz de todo amor desordenado e de toda repugnância diante das coisas criadas, está apta a receber a graça e digna do dom do fervor.
Quando alguém crê em Deus, a vida muda e se renova, como num novo nascimento. A Carta aos Hebreus lembra aos leitores de que precisam crescer e entender o que a vida com Deus realmente representa. Deus prometeu ajudá-los nisso, e Jesus é um exemplo de como viver e do que é importante.
Mostrando que Jesus é o verdadeiro Sumo Sacerdote, o texto incentiva-nos a continuar seguindo-O e crescendo na fé. No passado, houve muitos sacerdotes que aproximaram o povo de Deus, mas Jesus foi o Sumo Sacerdote que o fez de forma definitiva.
O que significa ter fé? O autor da carta diz que ter fé é ter certeza das coisas pelas quais esperamos e também de certas coisas que não podemos ver. Como um exemplo do que significa ter fé, ele falou sobre as pessoas que confiaram em Deus ao longo da história.
Da mesma forma, o autor relacionou muitos homens e mulheres que confiaram em Deus no decorrer dos tempos: Noé, Isaac, Jacó, José, Moisés, Josué, Ana, Samuel e tantos outros. Todos ouviram a Deus e fizeram o que Ele lhes ordenou, por mais difícil que fosse.
O autor da Carta aos Hebreus pensa em todas essas pessoas que, segundo ele, estão agora com Deus. Ele quer que todos tenham a mesma fé em Jesus e em Suas promessas e que sigam Suas lições.
“Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre”, diz ele. Deus nunca muda e, assim como amou e falou à humanidade através dos tempos, amará e falará aos homens dos dias atuais.
“Vaidade das vaidades, tudo é vaidade (1,1)...
O que foi será, o que se fez, se tornará a fazer: nada há de novo debaixo do sol (1,9)...
Observo ainda as opressões dos oprimidos, e não há quem os console; a força do lado dos opressores, e não há quem os console (4,1)...
Tudo caminha para um mesmo lugar...
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