28 de mai. de 2013

A LUZ DO MUNDO

“A revelação das tuas palavras ilumina, dá sabedoria aos simples” (Sl 119,129-136)
Nós nos sentimos convidados e impelidos, no Espírito, a olhar, a contemplar, mediante o testemunho dos Evangelhos, Jesus, os seus gestos e palavras. É o nosso único modo de conhecer interiormente, mais e mais, a gloriosa Trindade, em cujo e Único Nome somos batizados: “Ide! Fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Estou convosco todos os dias, até o final dos Tempos” (Mt 28, 19-20). Assim, quando contemplamos Jesus e, por Ele, com Ele, e n’Ele, chegamos, mais e mais, ao conhecimento do Pai nosso. Nunca estaremos nos fechando no passado, no tempo dos Césares, porque Ele é Fiel e está conosco “todos os dias”.
Afinal, podemos experimentar a verdade da afirmação de Pedro e dos apóstolos: Sim, “matastes o Senhor, o Autor da Vida, mas Deus o fez ressurgir dentre os mortos! O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem matastes, suspendendo-o na Cruz!” (At 5,30).
Contemplando Jesus, guiados pelo testemunho apostólico e do Espírito (At 5,32), vivemos no esplendor d’Aquele que é a “Luz para todo aquele que vem a este mundo” (Jo 1,14). Nesta luz, refletimos para tirar algum proveito do que vimos, do que ouvimos, tirar algum proveito dos pontos contemplados e considerados, com a graça do Espírito que nos conduz.
Senhor Jesus, desde o momento de Teu nascimento, Tu viveste tanto com os grande como com os pequenos. Tu encantaste, desafiaste e venceste a todo. Senhor, faz-me sentir Teu ardor carismático, a bendita graça que fez com que os simples Te amassem e que teus líderes Te buscassem durante a noite. Ensina-me a descansar com facilidade onde Tu estiveres, como pastor cabeludo e sábio bem barbeado, como Nossa Senhora Te carregou suavemente como Te manteve José, teu Abbá! Aceita a homenagem do meu coração junto com o olhar adorador dos pastores e os presentes dos Reis Magos.
Lembrete:
São Paulo mesmo fez promessa e cumpriu com quatros membros da Igreja Mãe de Jerusalém, segundo a antiga tradição israelita do “nazirato” (ver Nm 6,14-15): Faze, então, o que vamos te dizer: aqui estão quatro homens que têm a sua promessa a cumprir. Leva-os contigo, purifica-te com eles, e encarrega-te das despesas para que possam mandar raspar a cabeça (...) Paulo, então, levou os homens consigo (...) (ver At 21,23-25). As promessas devem sempre estar conformes ao espírito do Evangelho. Uma promessa como a de Jefté, de matar o primeiro ser vivo que encontrasse de volta para casa, fere a prudência e a sabedoria e termina em pecado. De fato, Jefté sentiu-se obrigado a matar a própria filha (ver Jz 11,20-40)

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