“Quem me segue não anda nas trevas” (Jo 8,12)
Procuro de harmonizar-me como de costume. Faço a minha oração.
Recordo a história da encarnação: a Trindade contempla o mundo com olhar de misericórdia diante dos nossos desmandos. Decide salvar a humanidade por Jesus, n’Ele e com Ele. E quer necessitar de uma mulher, Maria de Nazaré.
Medite com os olhos da imaginação, contemplando o mundo com as diversas populações, em situações tão diferentes como guerra e paz, para terminar firmando a vista sobre a casa humilde de Maria no povoado de Nazaré, na verde Galiléia.
Peço, então, a graça do conhecimento interno do Senhor, que por mim se fez homem, para que mais o ame e o siga. Procuro demorar-me neste pedido, dando tempo a que ele desça no meu coração e saia dele, com a graça de Deus.
Lembro-me do que o Senhor disse para Moisés: “Eu vi, ouvi, tomei conhecimento e desci”. Isso tem haver com o modo de contemplar. O contato com a realidade evangélica também se faz pelos sentidos.
Procuro ver o mundo com os olhos da Trindade: os povos de todas as raças e culturas... As situações em que se encontram: paz e guerra, saúde e enfermidade, sofrendo fome ou uma epidemia de obesidade. Como a Trindade envolve este mundo com olhar de misericórdia e compaixão!
Procuro ouvir como falam as pessoas: palavras rancorosas, agressivas, mentirosas, impuras e ímpias... Mas muitas falam palavras de ajuda, ensino, alegria! Contudo, a todas, a Trindade diz: “Façamos a redenção do gênero humano no nascimento de Cristo Jesus”.
Ele mesmo disse a Felipe: Quem me viu o Pai. Como dizes então: Mostra-me o Pai? Não crês que estou no Pai e o Pai está em mim? (Jo 14,9-10). Disse também: Enquanto vou para ti, Pai Santo, guarda-os em Seu Nome, o que me deste, para que sejam um como nós... Dei-lhes a glória que me deste, a fim de que sejam um como nós somos um (Jo 17,11.22).
Suplico ao Senhor : “Torna-me, Senhor, amadurecido(a) na fé, e que as minhas buscas se voltem unicamente para o teu Reino em mim, nos outros e ao nosso redor”. Termino com o Pai Nosso.
Estabelecer a paz é entrar em harmonia com o microcosmo que é cada um de nós e com o macrocosmo que é o universo. O mundo precisa de ordem, de uma convivência pacífica.
Lembrete:
Ninguém está isento do pecado, dos desvios, das fraquezas, dos condicionamentos, dos erros e até da distância para com nosso Criador, gerando o pecado original; mas partindo desses erros e dessa luta na transformação do ser, alcançaremos a Deus e estabeleceremos a paz. Alcançaremos a santidade em vida.
“Paz que a gente constrói na fidelidade, na perseverança, na renúncia, na compreensão, no bem querer... E que milhões de indivíduos pagariam milhões, todo dinheiro que têm, para fluírem um pouco do que tanto procuram e tanto necessitam: a Paz”.
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