“Dar graças: não cesso de agradecer” (1Cor 1, 4-9)
Era uma vez bem mais crianças do que somos hoje, esquecidos de tudo nas nossas brincadeiras, quando algum adulto despistado chegou para um de nós e perguntou: “O que você pensa da vida? O que você quer ser quando crescer?”. Não pensávamos em nada, mas sabíamos que aquilo era coisa importante.
Nas Sagradas Escrituras, deve-se buscar a Verdade, não belas palavras. Toda Escritura Sagrada deve ser lida no Espírito segundo a qual foi escrita. Nela devemos buscar mais a utilidade do que sutilezas lingüísticas. Devemos ler os livros simples e piedosos com a mesma disposição com que lemos livros profundos e sublimes. Não te deves deter a autoridade do escritor, no seu estilo medíocre ou burilado: que só o amor, `a verdade, te inicie à leitura. Preocupa-te com o que se diz e não com quem o disse.
E agora? Somos daqueles que “vão levando a vida” a vida, sem maiores conseqüências? “O ser humano é criado para louvar, reverenciar e servir a Deus nosso Senhor e ao próximo como a si mesmo, e assim a salvar-se...desejando e escolhendo somente aquilo que mais nos conduz para o fim para o qual fomos criados”. Trata-se de escolher bem! De escolher “O Bem”! Escolher, entre tantos bens, o que mais ajuda e convém ao Fim, que é Ele, Fonte de todo Bem, nosso Criador, Salvador, Deus Amor-amor, Amigo fiel...
Então, nós nos pusemos a caminho, procurando a assistência Divina de ser purificados dos nossos pecados e libertos das nossas afeições desordenadas. Houve um momento em que perguntamos ao nosso bom Salvador, o Amor Crucificado: “O que fazer por ti?”.
Este pedido inspira-se no Pai nosso: “Faça-se a vossa vontade, assim na terra como no céu!”. No batismo, o pastor tocou nossos ouvidos e repetiu a palavra de Jesus ao surdo-mudo: “Éfeta!”, o que quer dizer: “Abre-te!”. Para quê? Para que os nossos ouvidos logo se abrissem e pudéssemos dar ouvidos e pôr em prática a Palavra que salva, encoraja e conforta.
“Não é verdade que também eu tenho mais facilidade para ver o cisco no olho do irmão do que a trave no meu?” (Mt 7,3).
“Dar graças”: não cesso de agradecer (1Cor 1, 4-9). Empenho-me em recordar os benefícios recebidos neste último dia. Ele é o meu Deus fiel, que me acompanha e está comigo.
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