27 de mai. de 2013

A PORTA

“Eu sou a porta” (Jo 10,9)
A humanidade do Nosso Senhor Jesus Cristo é o acesso que temos ao pai nosso; “Eu sou a porta” (Jo 10,9); “Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14,6). Só o Filho Jesus conhece ao Pai e só Ele pode nos dar a conhecer o Pai Nosso (Mt 11,27). Jesus é sem dúvida, um ser humano, filho de Abraão, que viveu no tempo dos Césares. No curto espaço da sua vida terrestre, marcou indelevelmente a história humana.
Jesus não é um ser de ficção, um personagem inventado. Mas também não é somente um ser definido pelo espaço e pelo tempo, contido nos limites da história. Ele é fonte da nossa fé. A nossa fé não o diviniza, mas proclama a sua divindade: Jesus Cristo é o Senhor (Fl 2,11). Ele é o Salvador (At 13,23)
A unidade da primeiríssima geração cristã foi constituída por ação do Espírito da Promessa, na fidelidade em relatar as “coisas que Jesus fez “ (At 1,1). Enquanto o Antigo Testamento insiste que Deus é Espírito, e não tem imagem, e d’Ele não se pode pintar, esculpir, fundir, moldelar imagens, agora vimos a imagem de Deus, Jesus. Paulo no recorda que Jesus – o Filho – é a “Imagem de Deus invisível”(Cl 1,15), o que não surpreende, pois todos nós mulheres e homens, somos imagem e semelhança de Deus (Gn 1,26-27).
Por isso tudo, João insiste em dizer que “viu, ouviu, tocou com as mãos o Verbo da Vida”, Jesus (1 Jo 1,4). Lucas, nos Atos (10,41), nos comove lembrando que as testemunhas comeram e beberam com Cristo Jesus.
Na última Ceia, Jesus insistiu na sua perfeita identidade com o Pai: “Quem me vê, vê o Pai”     (Jo 14,9). O autor da carta aos Hebreus abre o seu texto com essa proclamação entusiasta e jubilosa: “O Filho é a irradiação da Glória de Deus, a expressão exata do Seu Ser” (Hb 1,3).
Meditação:
O que eu quero agora: quero entrar na mente daquele que escolheu nascer como eu nasci. Peço amar esta pequena criança, da tal modo que minha vida siga o seu próprio estilo de vida.
“Os pastores ouvem a notícia que os anjos lhe dão. Eles se apressam para encontrar Maria, José e o menino. Então, eles regressam ao seu trabalho glorificando a Deus.” (Lc 2,8-20).
“Os três Reis seguem a estrela para adorar a Jesus. Eles adoram-no e lhe oferecem presentes. Avisados por sonho, regressam a seu país por outro caminho”. (Mt 2,1-12)
Desse esforço individual, que se torna coletivo, depende da humanidade, para uma vida mais saudável e equilibrada, até que se estabeleça a paz, a harmonia no nosso planeta e, então, ver-se-á surgir um mundo novo, a nova Jerusalém.
“Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. Eu vi descer o céu, de junto de Deus, a cidade santa, a no va Jerusalém, como uma esposa ornada para esposo” (Ap 21,1-2).

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