9 de ago. de 2012

ENSINA-ME A ORAR

“Nós te damos graças, ó Deus, te damos graças: invocando teu nome, narramos tuas maravilhas” (Sl 75,1-6).
Mestre, ensina-me a rezar! Ensina-nos a rezar! (Lc 11,1). Vem, Senhor, em meu auxílio! Socorre-me sem demora! (Sl 70/69,2)
É bom rezar numa emergência ou, de vez em quando, num respiro de corpo e coração. Por exemplo:
Jesus, Maria, José, minha alma vossa é! Jesus, a teu coração eu me confio! Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim, pecador! Maria, valei-me!
Mas é preciso dar de você, dar tempo à oração. Você é feito de tempo! Na verdade, você não dá tempo, você não dá de si! Você dá de si a Deus quando dá tempo para estar com Ele, se abrir para Ele, aprender d’Ele! Então, no lugar onde você vai rezar, fique um tempinho sossegado, de pé, de joelhos, caindo em conta do que você vai fazer, diante de seu Deus, nosso Pai.
Vem, Espírito Santo, vem, vem iluminar! Senhor, Pai nosso,
És tu quem dás querer rezar e poder rezar! Socorre minha fraqueza!
As obras da minha criação a teu redor são a maior revelação que o mundo pode receber de mim. No entanto, por negligência ou ignorância, o homem acostumou-se demais a olhar
Meditação:
O glorioso sol do amanhecer, os céus abrasados do entardecer, a estrela da noite, brilhante e solidária, as chamas do vulcão, a força das ondas do oceano, o murmúrio do regato, as noites claras pelo Órion, o brilho do sol em pleno meio-dia, o ar que o homem respira para continuar vivo, a agilidade de suas mãos e pés, a beleza e a graça do cisne, o rugido poderoso do leão, os relinchos enervados do cavalo e os movimentos de sua crina, a corcunda do camelo e seu aspecto destemido, as crianças brincando sob o sol, o recém-nascido, esses milhões de coisas que o homem enxerga a cada dia, com os olhos que somente eu poderia ter feito. E mesmo assim ele se pergunta onde eu estou. Nada existe de mais insensato do que o homem estúpido que enxerga tudo isso e no entanto declara que Deus não existe, que não nos ama nem cuida de nós.
“Os atributos universais de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhece desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1,20).

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