“Celebrai o Senhor, porque Ele é bom, pois eterno é seu amor” (Sl 118,1-5).
Fazer a respiração de olhos fechados, colocando toda a atenção no ato de inspirar e expirar. Inspirar suavemente, sem fazer barulho pelas narinas, e expirar suavemente. Isso requer um esforço lento, regular e tranqüilo, relaxando todos os músculos ao exalar o ar. Se houver algum incômodo ou ânsia na respiração, suspender o exercício. Respirar sempre por ambas as narinas.
Em toda boa eleição espiritual... é necessário que todas as coisas sobre as quais eu queira fazer eleição sejam indiferentes ou boas em si, aceitas por Deus, não sendo nem más nem repugnantes a Ele. Decisões importantes da nossa vida são aqueles momentos em que o Espírito nos leva a buscar e achar o que o Cristo Jesus nos propõe para o nosso maior bem e para a alegria do Pai Nosso.
A esta altura, muito apropriadamente, contemplamos Cristo, nossa Cabeça, vencendo as tentações. Talvez todas se resumam numa: colocar-me no centro dos julgamentos e decisões. Do que vale e não vale para mim. O sinal disto é começar as frases com esse famoso “eu”, ou “para mim”. Isto equivale a fazer o jogo do mal, que tenta nos levar ao que nos satisfaz (matar as nossas fomes com milagre), ao que nos parece eficiente (pular lá do alto e “forçar” uma intervenção dos anjos, pondo Deus à prova) ou a adotar os métodos do Príncipe deste mundo (“Tudo isto te darei, se prostrado, me adorares”).
Procuremos a lição e proveito nas atitudes e respostas de Cristo, que fica firme na busca da vontade do Pai (“Só a Ele adorarás”). Assim, o nosso olhar se desloca de nós mesmos e das nossas conveniências para se centrar no que o Pai tem a nos dizer no seu Espírito, o mesmo Espírito que anima os irmãos e irmãs na Comum União com Deus. Então, já não giraremos em volta de nós mesmos, mas iremos para Deus.
Meditação:
Senhor Jesus, que choraste com os que perderam um ente querido. Tu te admiraste da fé e confiança alheia. Tu irradiaste consolação quando o Pai confirmou todas as Tuas escolhas. Senhor, conheces os desertos e os jardins de meu coração humano. Conduze-me por seus labirintos, até que também eu irradie a confirmação de Deus.
Meditemos como os amigos de Jesus cumpriram a vontade de Deus:
Bem perto dali, Jesus chamou também a Levi, ou Mateus, o publicano. Jesus tinha ido de “barco” para “a sua cidade”, Cafarnaum (Mt 9,1), onde curara o paralitico, perdoando os seus pecados e causando admiração nas “multidões que glorificaram a Deus, que dera tal poder aos homens” (Mt 9,8), quando “...indo adiante [“para casa” – v.7], viu um homem chamado Mateus sentado na barca de coletor de impostos e disse-lhe: ‘Vem e segue-me!’. Este, levantando-se, o seguiu” (Mt 9,9).
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