28 de jun. de 2013

ATITUDE DE JESUS

“Quando alguém te incomoda ou contraria, perdoa-o imediatamente. Isso somente é possível com a misericórdia. Recebeste uma provisão de compaixão, e deves utilizá-la. Caminharás assim sobre minhas trilhas. Quando compareceres diante do tribunal de Cristo, terás necessidade de misericórdia. Naquele dia, terás misericórdia na medida em que a tiveres tido com o teu próximo: “Do mesmo modo que julgardes , sereis também julgados” (Mt 7,2).
Preparo o lugar sagrado. Acolho a presença amorosa do Senhor. Procuro sentir-me em comunhão com todos os sons e barulhos ao meu redor, na paz. Convido-os a glorificar, comigo, o Senhor. Pergunto-me: “A que vou e o que quero?”.
“O que vou contemplar?” Recordo como Jesus foi tentado três vezes pelo inimigo: “Aproximando-se dele, o tentador disse-lhe: se és o Filho de Deus, diz a estas pedras que se mudem em pão... joga-te daqui para baixo... Tudo o que vês eu te darei se , prostrado, me adorares!” (Mt 4,1-11; Mc 1,12-13; Lc 4,1-13).
Com os olhos da imaginação, procuro rever o momento anterior às tentações. Eu me coloquei com Jesus na fila dos pecadores. Ele comungava com a massa humana e, ao mesmo tempo, estava unido ao Pai, de quem flui toda comunicação amorosa: “Meu Filho, eu te quero bem!”. Agora, este Filho amado sofre as tentações da solidão.
Vou contemplar Jesus tentado para conhecer, internamente, a pessoa de Jesus. Peço esta sabedoria divina.
Agora, faço-me presente, acompanhando Jesus no deserto.
Vejo e ouço cada uma das três propostas do tentador.
Reflito sobre mim mesmo(a), observando a sábia e inigualável atitude de Jesus diante de cada tentação. Ele se firma no Absoluto de Deus, seu Pai, e trata sempre de cumprir a vontade do Abbá, meu Pai!
Lembrete:
Como posso saber que minha oração é verdadeira e não está cheia de ilusões?
Fácil! Pelos frutos se conhece a árvore, disse nosso Mestre e Senhor Jesus (Mt 7,16).
Se minha oração me muda para os outros, se fico melhor para a salvação do mundo, mais disposto para toda a obra, então minha prece é boa e sadia. Se fico rezando para que o mundo seja como “eu” quero, então esta oração é egoísmo disfarçado e venenoso. Mas a experiência e a doutrina cristãs ensinam que a oração é remédio para a própria oração: Senhor, ensina-nos a rezar! (Lc 11,1).

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