“Servi ao Senhor com reverência e prestai-lhe homenagem com temor para que não se irrite e pereçais pelo caminho, pois sua ira se inflama de repente. Felizes os que nele se abrigam!”(Sl 2,9-12).
Este exercício de oração nos coloca diante da necessidade do poder do Bom Mestre da Vida, a fim de que, pela ação do Seu Espírito, possamos nos dar conta do ponto fraco da nossa humanidade, onde se “engancham” as tentações e se insinuam as seduções e os enganos.
Ora, se não pudermos viver como irmãos, rezaremos o Pai nosso com falsidade no coração!
Pedimos a ajuda de crer e confiar na bondade do Pai, na eficácia do seu cuidado por nós, na Sua Divina Providência é a necessidade da virtude da pobreza evangélica. A liberdade que esta virtude dá ao coração, porque é uma vivência do Amor-amor. Dá aos Cristãos clareza na hora de decidir pelo melhor na hora da escolha entre os bens deste mundo, sem perigo de se deixar levar por impulsos e afetos desordenados.
O Cristão libertado no Amor Maior, na confiança filial, na amizade sincera é livre diante dos bens deste mundo. Ele os usa e administra como seu senhor, em conformidade com a Sabedoria do Criador e a sabedoria da Criação. Mas não se deixa possuir por eles, não se apodera deles, porque são de Deus, são sagrados. Estão a serviço.
Vem, com tuas alegrias e frustrações, com tuas invejas e tuas inquietudes. Vem, não importa como tu estejas, e receberás uma ajuda eficaz para teu coração ferido e confuso, mas que me é precioso. Coloca toda tua confiança em mim, pois eu não te deixarei nem te abandonarei jamais. Eu te darei socorro em todas as circunstâncias. Eu não te ajudarei somente amanhã, mas em todos os problemas de hoje, contanto que venhas a mim.
Estes dons, a serviço, constroem pontes, criam relacionamentos, pois são dons para todos, para os demais como para mim! Os outros, os demais, são meus irmãos. Serei, então, um filho à semelhança do Pai, que faz cair Sua chuva ou brilhar Seu sol sobre bons e maus (Mt 5,45). Sendo assim, o Cristão pode rezar o Pai nosso de coração livre, bonito e sereno, coração de filho(a), em tudo semelhante ao Coração de Cristo.
Meditação:
O Verbo de Deus, a Palavra viva que exprime ação criadora e salvífica, este é o dom de Deus:
“O Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós, e nós vimos a sua glória, glória como do Filho Único do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1,14)
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