“Aleluia! Amo o Senhor porque escuta o clamor da minha prece.” (Sl 116,1-5)
Em toda boa eleição espiritual, “o que quero na vida”, o olhar de nossa intenção deve ser simples, quando depender de nós. Somente devo olhar aquilo para o qual fui criado: o louvor de Deus nosso Senhor e minha salvação.
Se o Pai, no Espírito, me der o dom de querer e escolher estar com Cristo, se eu deixar o Espírito me tornar parecido com Ele, configurado a Ele (porque acolhi o amor e amo o meu Redentor com o amor que Ele mesmo me dá e faz sentir), então chegarei a ter o “olhar simples”, capaz de não se desviar e ter uma boa mira no alvo: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com amor até o fim.
Um olhar simples é como o olhar de Maria, na porta da casinha de Nazaré, despedindo-se do seu amado filho: “Vai, meu Jesus! Vai até o Jordão, onde João batiza. Devemos fazer a vontade do Pai Santo e Sábio! Está chegando a hora para a qual você veio: a hora de anunciar a Boa Nova! Precisamos de você!”.
Olhar simples é o de João Batista, pensando e dizendo a respeito de Jesus: “É preciso que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30).
Olhar simples é um olhar como o de Jesus, expressando o fundo do próprio Coração: “É preciso que se cumpra toda a justiça do Pai” (Mt 3,15). A justiça do Pai é colocar Jesus bem pertinho de nós, na nossa fila de pecadores necessitados de conversão e penitência! Assim Ele se colocou na fila dos que procuravam o Batismo de Penitência de João.
São três simples olhares, os de Maria, João e Jesus, olhares sem malícia nem segundas intenções...
Senhor Jesus Cristo, tens desejado curar cada um de nós de todas as nossas mãos e nossos espíritos paralisados. Tu és o Senhor da vida, e onde vais há vida plena. Senhor, quero ir contigo, e quando eu temer por não saber aonde vais e não conhecer o caminho, cura-me e enche-me de coragem.
Lembrete:
Tu experimentarás uma tamanha libertação que teu coração exultará de alegria e ações de graças. Canta meus louvores e assim difundirás a minha luz ao teu redor, pois a unção do louvor produz luz. Quando me louvas, as trevas da tristeza, da confusão, da dor, da depressão, da acusação, da inquietação, de toda espécie de dor e de tentação perdem toda autoridade sobre ti, pois mal algum pode existir na luz de um coração puro e liberto, cheio de louvor e confiança.
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