19 de abr. de 2012

MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES

Chegado o meu tempo de contemplar, farei dele o meu “lugar sagrado” e vou me perguntar: “Aonde vou e o que quero?”. Então, rezarei minha oração preparatória.
Compondo o lugar: uma região despovoada, sem recursos. Ali a multidão e eu também fomos ouvir Jesus. Vejo Jesus acudindo a todos, ouvindo, curando... A hora avança... Peço o que quero aqui: assimilar o jeito que Jesus tem de tratar cada um. Ações significativas só podem nascer de um bom coração.
Procuro ver, ouvir, observar atentamente. Como se lá estivesse presente. Os discípulos chegam junto a Jesus e o aconselham: “Manda embora o povo para que possa comprar comida nos povoados”. E eu, o que digo a Jesus numa hora assim? Reparo bem como Jesus sabe que esta hora é tempo do Pai, tempo de quem tem fome de palavra, fome de alimento, é tempo do povo. Reflito sobre mim mesmo(a) e rezo.
Jesus organiza o povo, mandando que se assentem em grupos. Veja como ele age: toma os cinco pães que lhe deram, levanta os olhos para os céus, dá graças, parte os pães e manda que os apóstolos sirvam ao povo.
Eles servem a Ceia. Servem para o maior gesto de amor possível: a entrega d’Ele a nós no pão, no dom da Cruz. Dou um tempo a mim mesmo(a) para admirar, agradecer, aprender.
Continue refletindo e pensando sobre como você viverá sua vida interior. Tenha presente o seguinte: o que você faz é muito significativo não só para você mesmo, mas também para aqueles com quem Deus lhe concedeu amar e ser amado, e mesmo para sua comunidade, nação e a comunidade do povo de Deus.
O que quero: peço ao Senhor o dom de viver a alegria do Cristo Ressuscitado. Peço também o dom de viver agradecido por tudo que é meu mundo, minha vida e eu mesmo. E peço ainda o grande dom de levar a Boa Nova aos outros, de muitas maneiras.
Participar da alegria do Senhor.
Talvez este seja o mais antigo fragmento de hino cristão que temos: desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti o Cristo resplandecerá (Ef 5,14).
Lembrete:
O carpinteiro de Nazaré, o Mestre, o grande colecionador de amigos, sofreu de tudo que era obscuro, destrutivo e fraco em nossa humanidade. Ele sofreu “os tormentos do mal”. E então revelou ser infinitamente mais do que seus amigos e inimigos imaginavam.

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