“Graças a seus preceitos tenho discernimento” (Sl 119,164)
Usando as nossas potências interiores e aproveitando os nosso desejos queremos aproveitar os textos das escrituras para meditar sobre o que Deus da vida me dá “sentindo e saboreando” internamente. Por isso usamos a memória da inteligência e a vontade. Assim:
É útil à vida espiritual nutrir grandes desejos de amor a Deus e ao próximo mesmo em obras que são ou parecem impossíveis. Embora muitas delas não se realizem, sempre que seus desejos aumentem a Fé, a esperança e a Caridade em ações práticas e aperfeiçoem a alma, são bons.
Isto é: a melhor condição para alguém mergulhar no evangelho, querendo “ordenar a própria vida e buscar e encontrar a vontade de Deus em todas as coisas” é ver pulsar no coração bom desejo, ânimo, vontade de avançar na vida cristã.
E se não sinto em mim este grande ânimo e generosidade? Disse um grande “se não tem anseio de Deus, peça-o. É uma graça que o Senhor concede a todos aqueles a quem deseja revelar-se”.
É experimentar para crer! Bons Desejos!
Quando não estou em boa disposição de ânimo, quando me sinto desolado (a), abandonado (a), desvalorizado (a), consigo ainda acreditar no amor e rezar na fé.
Posso em tal ir repetindo essa declaração de amor de Deus por mim: “Porque és precioso (a) a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo”(Is 43,4). Vou com calma, atento (a) às repercussões e ressonâncias em mim...
Será muito bom levar a petição do amor comigo decorado, repetindo ao longo do dia, dando um ritmo novo as minhas ações e passando bondade as minhas atitudes.
A noite vou perguntar-me como vivi “sentir-me amado (a)”, isto é como percebi o meu valor, a minha dignidade de criatura humana como dei me conta da providencia do Pai santo nas horas do dia .
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