25 de abr. de 2013

MIL RAZÕES PARA VIVER

“Deus é Senhor Nosso, como é poderoso o teu nome por toda Terra...” (Sl 8)
O ser humano é criado para louvar, reverenciar e servir a Deus nosso Senhor e , assim salvar-se...
Ora Deus deu chance ao barro de ser gente, e a gente deu chance de ser filho (a) d’Ele! Criou-nos com amor e sensibilidade. Quem se descobre criado por um Amor que se debruça sobre o pensamento de ser frágil, barato, sem valor. Barro! E o valoriza modelando com arte e gosto, certamente vai sentir contentamento carinho, afeto, amor.
O filho que se descobre tão amado, como não falará bem de seu Pai? “Falar bem” é a expressão de quem “quer bem” e valoriza. Falar bem é louvar. O louvor é a expressão de quem “fica bem” e tem um bom olhar sobre quem lhe deu a vida. Isto  é bom, é vida!
Um filho que fala bem de seu pai escuta facilmente e com gosto, acata, quer saber a opinião dele, confere com ele suas inclinações e avalia o resultado de suas decisões. Ele acata seu pai. O acatamento é gêmeo do louvor. Ambos nascem da experiência do amor. Em particular deste amor que tudo crê, tudo espera, tudo perdoa. Amor de um Pai que se “disfarça” de oleiro para revelar a ternura e a imensa confiança que tem em nós, maior do que nós mesmos conseguirmos ter. É uma alegria rara!
Um filho que acata seu pai tem um enorme coração para cooperar com ele, para se colocar a seu dispor, ao seu serviço. O amor para valer é serviçal .
Quem ama não faz questão de servir. E serve prazerosamente. Como aquela menina de 15 anos que, reunindo os amigos e parentes no dia do aniversario, ao entrar na sala com um belo bolo nas mãos, murmurou, de passagem, para uma sua tia, enquanto os olhos brilhavam alegres. “Fui eu mesma que fiz”. É bom saber fazer e oferecer, servir. É um prazer!
Somos feitos para viver não mesquinhamente, mas com generosidade, com abundância. É ótimo sermos criados para o louvor, o acatamento e os serviços, para tanta vida, pelo Deus da vida, nosso tão bom criador!
Temos “mil razões para viver”. Por isto Dom Helder, um especialista nestas razões, escreveu:
“Não poupes tua vida! Se não tiveres tábua a jogar nas águas, sê, tu mesmo, tábua viva para os náufragos, teus irmãos”.

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