18 de dez. de 2010

CANTAR A VIDA

   A vida é uma canção; vamos cantá-la juntos!
   Para termos alegria na vida temos que vivê-la em verdade e fé. Semana passada viajamos pelas belas montanhas da Suíça. Estávamos em dois grupos. Em um dos ônibus as cortinas estavam fechadas e as pessoas dormindo. No ônibus em que eu estava as cortinas estavam abertas, o sol entrava e víamos toda a beleza da natureza, a neve e as árvores congeladas. Todos cantavam. Infelizmente muitos de nós passamos a vida sem abrir os olhos. A vida é uma beleza para quem procura enxergá-la.
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  Um pescador saiu na madrugada para pescar. No caminho, encontrou um saco cheio de pedras. Pegou-as e começou a brincar jogando-as no mar. Logo o sol apontou e com os reflexos nas pequenas pedras, ele pode observar que eram diamantes. Haviam restado três diamantes e com eles ficou rico. Nunca é tarde demais para começarmos a viver.
  Queremos sair do enredo errado da nossa vida. Para vivermos corretamente temos que renunciar muitas coisas. Não temos que ter honrarias. Nossos negócios nos dão felicidade? Muitos de nossos amigos parecem querer ser infelizes, como se quisessem viver num manicômio. Acham que fama dá felicidade; agem como se o noivo estivesse em permanente alegria; pensam que uma medalha de ouro é a única coisa importante. Estas idéias nos colocam numa prisão. Para entendermos melhor estes conceitos, temos que ler o sermão na montanha com um coração puro e simples.
  Um rei vive como as aves dos céus e os lírios dos campos, em toda sua beleza. O rei não precisa andar num carro de luxo, nem precisa ver seu nome nos jornais. Não precisa ter poder sobre as pessoas, recebendo saudações e elogios. Quem vive assim não é um rei e sim um escravo.
  O rei vive sem medo, não tem ansiedade; não aceita conflitos internos e não sofre por tensões ou pressões. Quem vive assim é um rei.
  Como posso ser exatamente um rei? É simples: é somente ter Desapego. Quando um cavalo está no campo, embaixo de uma árvore, não está preso ao seu vagão. Assim devemos ser em nossa vida. Ficando desapegado dessas idéias fúteis, da fama e de outras pequenas coisas, nos tornamos reis. Não importa se temos uma vida longa ou curta; se somos honrados ou desonrados; se somos ricos ou pobres; ou se temos fama ou não. Para cantar a alegre canção da vida é necessário procurarmos sempre a vontade da Divina Majestade. Com a graça divina e boa vontade chegaremos lá, na felicidade.
  Um homem segurando uma pequena mala visitou o Mestre. Ele observou que o Mestre tinha apenas uma Bíblia. O Mestre observou: “Você tem poucas coisas”. O homem respondeu: “Estou apenas de visita”; e o Mestre retrucou: “Eu também sou apenas um visitante.”

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