22 de nov. de 2010

A ROSA

A santidade deve ser sempre despretensiosa. Cito uma poesia: “A rosa floresce porque sua natureza é florescer, sem perguntar por que floresce. Não se enfeita nem se ajeita para atrair o olhar...”.
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 Paulo tem escrito “a fé é do coração”. Os lábios expressam essa fé no louvor, dizendo que Jesus Cristo é o Senhor (Rm 10,9). Cristo disse que seu amor sai do nosso interior como rios de água viva (Jô 7,37) e nos conduzem a servir aos homens com justiça social.
 Observamos e aprendemos como Deus trabalha e habita dentro de todas as coisas. Percebemos a sua amável presença sabendo que Deus é Amor. Desejamos ficar imersos no seu Amor infinito.
 Aproveitamos das potencialidades humanas, colocando-as a serviço do Criador; não somente louvando e reverenciando a Divina Majestade, mas servindo amplamente nosso irmão. O homem freqüentemente procura o caminho mais fácil, não se preocupando o suficiente com os irmãos. É mais fácil louvar a Deus do que servir ao próximo.
 Sabe por que o pássaro canta?... Um pássaro não canta porque tem algo a dizer. Ele canta porque traz uma melodia na garganta. As palavras do cientista são para serem compreendidas. As palavras do Mestre não são necessariamente para serem compreendidas. Elas são para serem ouvidas com atenção meditativa, do mesmo modo como alguém escuta o vento nas árvores, o marulhar de um riacho e o canto de pássaro. Despertam dentro do coração algo que sobre passa qualquer conhecimento.
 Nós louvamos e admiramos outras religiões: Buda ensinou que o desejo é a raiz de todo mal. Inácio de Loyola chama isto de apego. Maomé diz que existe apenas um só Deus e que devemos adorá-lo. Os Islamitas adoram Deus cinco vezes, diariamente. Os Judeus, com Isaias e outros profetas, louvam e servem a Divina Majestade. Os Hindus com Mahatma Ghandi servem três deuses: Brahma, o Criador; Shiva, o Continuador e Vishnu, o Equilibrador.
 Basicamente as religiões têm a mesma tese: amar, louvar e reverenciar a Divina Majestade e servir aos irmãos. Quem oferece uma mão a Deus e não dá a outra a seu irmão, tem uma fé em vão.
 O mestre Zen quando atingiu a Iluminação, escreveu essas linhas para celebrá-la: “Oh admirável maravilha: eu continuo a cortar lenhas e tiro água do poço da mesma maneira. Só a mente é diferente.”

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