28 de nov. de 2010

ALEGRIA

Já sabemos que o Dançarino, a Sua Divina Majestade, dança conosco na Sua criação. Ele é o Bailarino; nós somos o Balé. Deus é o Cantor; nós somos a Canção. Quando era jovem gostei muito da música “A vida é uma canção, vamos cantá-la juntos...” Com desapego das emoções erradas e vivendo no amor entendemos a Dança. Sobretudo entendendo o sentido das Escrituras as quais indicam que devemos amar e lembrar que não é tão importante ser amado. Sim, importante é amar!
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 Somos como um peixe que tem sede. Um homem bom chamado Agostinho, falou que nossos corações são vazios até que descansem no Senhor. Lembre do peixinho nadando a todos os lados procurando o mar. A baleia falou: “O meu amiguinho não tem que procurar o mar, você vive dentro do mar.” Tomando consciência do meu ser eu sei que o meu Esposo vive dentro do meu coração, com música silenciosa.
 Existem idéias erradas sobre alegria. Não é sentir-se exaltado, intoxicado. Não é uma experiência temporária. Alegria é como os altos céus que sempre são azuis. As nuvens vêm e vão, são grandes e pequenas, têm várias cores, passam, porém o “alto azul” fica a mesma beleza!
 As coisas erradas não dão alegria, por exemplo: prazeres ilícitos, possessões excessivas e poderes inúteis. O Mestre falou ao jovem rico: “Tudo que tens, vende-o, distribui aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois vem e segue-me.”. Podemos escrever com honestidade: “Felizes os pobres de coração: deles é o Reino dos Céus.”
 Coisas simples causam a verdadeira alegria. Um francês na cadeia tinha uma pequena clarabóia para ver os céus. Um inglês, numa cadeia da Sibéria, recebeu um cobertor. Uma mulher paralítica, afinal podia movimentar o braço. Eles assim ficaram felizes.
Um ermitão na solidão do deserto está feliz na presença Divina. Nós não precisamos de nada, nada, nada. João da Cruz, numa cadeia em que não podia ficar de pé, escreveu que não precisa de nada para ser feliz. Na sua alegria, ele escreveu o seu “Chama de Amor Viva.”
Outro eremita no seu casebre foi roubado. O ladrão começou a correr. O santo falou: “Pare! Daria também a você o luar da Lua.” Para sermos felizes temos que jogar fora nossa bagagem. “Eu te amo” não para receber a minha felicidade. “Eu te amo”, para dar a minha alegria.
Recebemos alegria quando tomamos consciência da nossa vida. Devemos ouvir cada nota musical de uma sinfonia. Queremos distinguir cada instrumento. Para ser feliz é necessário sentir a beleza da vida. Uma palavra, um olhar, proporciona a completa alegria.
Com Amor andamos na Alegria!

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