20 de nov. de 2010

A REALIDADE

    Um jovem perguntou ao seu professor: “-O que aconteceu quando foi iluminado? Ficou com mais aúde?” O professor respondeu: “-Não.”“-Ficou mais feliz?”“-Não.”“-O que aconteceu?” “-Abri os meus olhos.”      Respondeu: “É necessário ver a realidade. Temos que abrir nossos olhos”.
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   O que nos torna felizes é o contato com a realidade. Encontraremos Deus quando encontrarmos
a realidade; e, encontrando a realidade encontraremos a felicidade.
 Estamos prontos para ouvir que a realidade é Deus e Deus é a realidade? Assim encontramos a felicidade.
 Rótulos que pessoas colocam sobre nós ou aqueles que nós colocamos sobre nós mesmos são corretos? e a realidade? Acho que não. Temos que apagá-los. O dia em que alguém me disser que sou um gênio e levar isto a sério, estarei em grandes apuros. Vou começar a ficar tenso. Tenho que corresponder a este comentário. É impossível! Não posso me manter como um gênio.
 Que devemos fazer? Arrancar o rótulo. Rasguemos e estaremos livres. Não identificamo-nos com o rótulo. Não podemos viver no que outras pessoas pensam de nós em determinados momentos. Estejamos conscientes e vivamos a vida a cada momento. Não sejamos programados com “você é um gênio”. Você é um louco, burro. É um místico. Nada disto é importante.
 Maravilhosas são as palavras do Evangelho: “Olhai para as aves do céu que não semeiam nem ceifam... Olhai os lírios do campo. Não trabalham nem fiam... Mas eu afirmo a vocês que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão bonitas como estas flores”.
Porque estamos ansiosos? Com ansiedade só podemos conseguir alguma simples coisa. É necessário despertarmos. Temos que abrir nossos olhos. É importante viver no presente e sentir o sabor deste minuto. Quando ouvimos uma sinfonia, nota por nota, estamos ouvindo a beleza da música.  
 Santo Inácio de Loyola continuamente pensava: “Quid ad eternitatem? Que quer dizer “Isto para a eternidade?” Inácio era um místico que entendeu que tudo passa e que só Deus basta.
 Um professor mandou o seu aluno ao mundo afora. “-Escreva-me cada seis meses o que de novo aprendeu.” Terminando os primeiros seis meses, o jovem escreveu: “-Aprendi que dinheiro não é muito importante”. O professor rasgou a folha. Depois de um ano o professor recebeu outra folha dizendo: “-Meus amigos são importantes.” O papel novamente foi rasgado e o aluno nunca mais escreveu. Após vários anos, o guru encontrou o discípulo. “-Porque não me escreveu mais?” O jovem respondeu: “-Não faz diferença.” O professor ficou muito contente. Ele soube que o seu discípulo tinha aprendido ser indiferente e desapegado.
 Nunca devemos prestar atenção aos “rótulos”.

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