26 de nov. de 2010

ALCANÇANDO O AMOR DIVINO

Na praia uma criança corre atrás de uma pomba; como crianças corremos atrás do amor verdadeiro da Divina Majestade, Deus.
Consideraremos que todos os dons de Deus descem do céu e bem como todas as perfeições humanas, como a justiça, a bondade, a ciência, a misericórdia, são como raios que partem do Sol ou como gotas de água que caem da fonte.
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 Deus mostra-nos um amor tão puro e perfeito que nos desprende de nós mesmos e de toda criatura. O amor é um atrativo natural para o bem, sendo Deus o único e verdadeiro bem nosso; a Ele devemos amar sobre todas as coisas.
Tudo o que há de bom nas criaturas é limitado e misturado com muita imperfeição. O bem das criaturas, ainda que imperfeito, tanto nos atrai e cativa, quanto mais nos deve prender, atrair e cativar a bondade infinita de Deus?
 Representemos tudo o que os nossos olhos viram de bom, belo e perfeito; acrescentemos a isso o que as nossas idéias nos podem apresentar de bom e agradável, de belo e encantador. Vejamos tudo isso em comparação com a bondade, a beleza e a santidade de Deus. E tudo isso não passa de diminutas gotinhas de água comparado ao oceano; não passa de tênues raios de luz em relação ao foco luminoso do Sol, não passa de um átomo em comparação com a grandeza e o número das estrelas do firmamento.  Que bem há, pois, nas criaturas, que não nos mova a amar a Deus de preferência a qualquer outro ser criado, por mais perfeito que seja? Se for a santidade, Deus é o Santo dos Santos; se a ciência, Deus é o manancial de toda verdade; se o poder, Deus é a própria onipotência. Portanto, é o único bem digno de ser amado e preferido a todos os outros bens; bem amável por Si mesmo e no qual e pelo qual deve ser amado qualquer outro bem, que não é mais que uma fraca participação da bondade infinita de Deus.  Repitamos a oferta que nós mesmos fizemos continuamente a Deus, pois nunca estaremos bastante consagrados ao Senhor.
 Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, minha memória e entendimento e toda a minha vontade. Tomai tudo o que tenho e possuo; Vós me destes. A vós, Senhor, restituo. Tudo é vosso. Disponde segundo a vossa vontade. Dai-me o vosso amor e a vossa graça, pois ela me basta. (Oração de Santo Inácio de Loyola)


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