24 de nov. de 2010

Abrigos de Alegria e Esperança

Há 18 anos que nosso ex-prefeito, Dr. Roberto Magalhães, concedeu à APOT – Instituição Padre Haroldo, em Campinas, embaixo do viaduto próximo da estação final de ônibus, um local para trabalhar com meninos (as) em risco da rua. Depois, a entidade foi transferida para próximo do Viaduto Laurão e afinal no centro da cidade.
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Este início foi promissor e, agora, a Instituição Padre Haroldo dirige 04 espaços destinados a este trabalho com crianças e adolescentes. A Prefeitura concedeu o “Pernoite”, que fica pertinho do Mercado Central. Também administramos um “Abrigo” para meninas no Jardim Flamboyant e um “Abrigo” para meninos na Vila Brandina. Além disto, um grupo de educadores anda diariamente pelas ruas, conversando e brincando com eles.
Tanto a Prefeitura quanto a APOT consideram este trabalho de muita importância. Existem várias razões do por que jovens preferem a rua às suas casas. Muitos deles sequer têm o conhecimento de quem são seus pais. Outros preferem a liberdade da rua que a disciplina de uma escola. A maior parte destes jovens logo começa usar drogas, cujo início geralmente é a cerveja; dentro de pouco tempo passam para a maconha, inalantes e finalmente o desastre do crack.
Nossa metodologia para ganhar a confiança destas crianças é, principalmente, chegar onde eles estão e com uma abordagem específica, compreendida de técnicas com brincadeiras como pega-vareta, dama, dominó e especialmente desenhos, ganham a atenção deles e os conduzem para nossas “casas”.
Tudo isto requer muito tempo e paciência. Pessoalmente, eu ando de bicicleta e quando vejo um jovem da rua ou um grupo, eu paro para conversar. Agora, que estou bem conhecido, não tenho dificuldades de fazer esta ação e manter um contato mais restrito com eles. Quando o jovem entende ou sente que não temos segundas intenções, ou que chegaremos à polícia ou outras autoridades, eles passam a ter um amor muito especial para nós.
Eu confesso que tenho muita vergonha quando me mostram com orgulho a coisas que roubaram. Várias meninas grávidas falaram: “Padre vou lhe dar a minha criança quando nascer”.
Há um ditado filosófico que fala “Chegando a uma criança e ganhando o amor dela, antes de 14 anos, ganha um futuro cidadão em vez de um criminoso”.
Desejando trabalhar conosco neste apostolado, basta aparecer.


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