23 de fev. de 2012

Tempos difíceis no horizonte

Atos 21. 1-14
Quando Paulo deixou Éfeso rumo a Jerusalém, o médico Lucas, seu velho amigo, foi junto. Ele registrou o percurso, escrevendo sobre tudo o que aconteceu durante a viagem. Eles navegaram de um porto a outro, até chegar a Tiro, onde o navio foi descarregado.
Paulo e Lucas encontraram ali alguns fiéis, com os quais ficaram uma semana. Eles tentaram convencer Paulo a não pôr os pés em Jerusalém.
O medo pairava sobre os seguidores de Paulo, da mesma forma como acontecera quando Jesus se dirigiu a Jerusalém para morrer. "O que será de Paulo?", pensavam. No momento de a embarcação voltar ao mar, todos os cristãos e suas famílias foram para a praia. Ajoelharam-se na areia, oraram juntos e se despediram.
À medida que Paulo se aproximava de Jerusalém, as advertências de seus amigos ficavam mais fortes. Todos sabiam que Jerusalém era um lugar perigoso para ele, mas não havia volta.
No dia seguinte, Paulo, Lucas e os outros pararam em Cesaréia e ficaram com Filipe. Alguns dias mais tarde, um profeta procurou Paulo e lhe mostrou quão terrível seria ir a Jerusalém. Ele tirou seu cinto e amarrou as próprias mãos e os pés. "É dessa forma que os judeus de Jerusalém o amarrarão para entregá-lo aos romanos", disse.
Assim que os outros cristãos ouviram isso, imploraram a Paulo que não fosse a Jerusalém. Porém, ele respondeu: "Por Jesus, estou pronto não só para ser amarrado, mas para morrer, se for preciso".
Quando viram que ele não mudaria de idéia, disseram: "Vamos orar para que aconteça o que Deus deseja".

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