15 de jan. de 2015

BONECA DE SAL

Para entender as minhas ideias e escritos é necessário saber um pouco da vida de Santo Inácio de Loyola. O Papa Francisco, o Papa do povo, e milhares de jesuítas estudaram oficialmente 15 anos da espiritualidade de Inácio. Francisco, um Jesuíta, chegou a ser o Papa. Eu cheguei a ser um padre dos alcoólatras e drogados e capelão da APAI de Campinas
Boneca de Sal
A boneca de sal vagueou pela terra até chegar ao mar, onde ficou absorta a contemplar aquela massa imensa de água inquieta que ela nunca vira.
“Quem é você?” pergunta, então, ao mar.
“Pois entre e veja” diz o mar sorrindo.
Dito e feito, ela entrou dentro do mar e quanto mais entrava, mais se dissolvia até que só restasse um pouco do seu corpo.
Antes de derreter-se totalmente exclamou a Boneca admirada:
“Agora, sei quem eu sou!”
Quem é você, Inácio de Loyola?
Eu me chamava Iñigo de Loyola. Mais tarde passei a assinar Inácio de Loyola. Hoje sou conhecido como Santo Inácio de Loyola. Mas nem sempre fui santo...
Minha casa era uma pequena fortaleza; minha família fazia parte da nobreza local, gostava de espadas e arcabuzes, as espingardas daquele tempo, e treinei bastante no uso dessas armas e na arte de montaria. Gostava de dançar, de namorar.
Em 1521, numa batalha contra os franceses, uma bala de canhão me partiu a perna direita e feriu a esquerda.
Fiquei acamado por 2 anos.
 Lendo a vida de Cristo e dos santos, às vezes, graças a Deus, me surpreendia pensando: “E se eu fizesse isso que São Francisco fez? E aquilo que fez São Domingos? São Francisco fez isso? Pois vou fazer também!”
Mais tarde, exercitando-me nos mistérios da vida de nosso Senhor Jesus Cristo, comecei a dali tomar luz.
Comecei a sentir e conhecer a vontade de Deus em todas as coisas. Esse foi o momento da minha conversão.
Depois fundei os Jesuítas.
Lema
      É a nossa mentalidade que empresta dimensões a tudo. Somos o que pensamos, refletimos e rezamos.
      Vence mais facilmente na vida quem cultiva um corpo sadio, um espírito equilibrado e um coração aberto à esperança, enfunado pelos ventos da alegria de viver.
      

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