Meditamos sobre Santo Inácio e os seus primeiros companheiros.
E o Mestre Zen, quando atingiu o Discernimento escreveu estas linhas para celebrá-lo:
“Oh admirável maravilha:
Eu corto lenha! Eu tiro água do poço”.
Para a maioria das pessoas nada existe de “admirável “ em atividades tão preciosas como cortar lenha ou tira água do poço. Depois da iluminação interior, de fato, nada muda. Tudo permanece o mesmo. Só que, agora, seu coração está repleto de maravilha. Uma árvore é apenas uma árvore, e as pessoas continuam sendo o que eram antes; você também, e a vida segue em frente sem mudança. Talvez continue sendo tão temperamental, tão tolo – ou tão sábio – como antes. Existe apenas uma diferença importante: agora você enxerga todas estas coisas com um olho diferente. Você está mais desligado de tudo isso. E seu coração enche-se de maravilha.
Aí reside a essência da Contemplação: o sentido da Maravilha.
Contemplação é diferente do êxtase porque este último conduz ao afastamento das coisas. A iluminação contemplativa não se afasta: ela continua cortando lenha e tirando água do poço. Contemplação não é o mesmo que percepção da beleza, porque esta (uma pintura, um poente, por exemplo) produz prazer estético, enquanto a contemplação produz maravilha – pouco importa o que se observe: um poente ou uma pedra.
Esta é uma perrogativa da criança. Ela está, quase sempre, num estado de maravilha. Ela se sente em sua casa no Reino dos Céus, exatamente por esta razão.
Inácio falou
“Chegamos a ser nove companheiros, amigos no Senhor, peregrinos pobres. O primeiro de todos foi Pedro Fabro, o primeiro a fazer os Exercícios Espirituais, o primeiro a ordenar-se; era doutor, muito sábio em humildade. Andou boa parte da Europa a pé, e passou, como Jesus, fazendo o bem”.
“Francisco Xavier veio a ficar famoso como evangelizador das Índias, como se chamavam as partes do Oriente cujo caminho marítimo os portugueses tinham descoberto. Francisco era animado e corajoso. Chegou a pôr o pé e abrir espaço para outros missionários nas ilhas mais distantes da atual Indonésia, estabelecendo postos avançados para a fé”.
“Em seu trabalho enfrentou autoridades corruptas, marajás prepotentes e situações estranhas e perigosas, como o tempo em que passou pelos envenenadores da ilha de Moro. Foi o primeiro ocidental a entrar no Japão. Apreciava muito a cultura japonesa e gerou, amorosamente, uma cristandade que resistiu até mesmo à bomba atômica”.
Assim é a vida dos santos.
Voe alto, sereno, alegre, desprendendo-se um pouco da terra, tocando o firmamento, respirando o infinito,cortando as imensidões.
Cortando lenha
E o Mestre Zen, quando atingiu o Discernimento escreveu estas linhas para celebrá-lo:
“Oh admirável maravilha:
Eu corto lenha! Eu tiro água do poço”.
Para a maioria das pessoas nada existe de “admirável “ em atividades tão preciosas como cortar lenha ou tira água do poço. Depois da iluminação interior, de fato, nada muda. Tudo permanece o mesmo. Só que, agora, seu coração está repleto de maravilha. Uma árvore é apenas uma árvore, e as pessoas continuam sendo o que eram antes; você também, e a vida segue em frente sem mudança. Talvez continue sendo tão temperamental, tão tolo – ou tão sábio – como antes. Existe apenas uma diferença importante: agora você enxerga todas estas coisas com um olho diferente. Você está mais desligado de tudo isso. E seu coração enche-se de maravilha.
Aí reside a essência da Contemplação: o sentido da Maravilha.
Contemplação é diferente do êxtase porque este último conduz ao afastamento das coisas. A iluminação contemplativa não se afasta: ela continua cortando lenha e tirando água do poço. Contemplação não é o mesmo que percepção da beleza, porque esta (uma pintura, um poente, por exemplo) produz prazer estético, enquanto a contemplação produz maravilha – pouco importa o que se observe: um poente ou uma pedra.
Esta é uma perrogativa da criança. Ela está, quase sempre, num estado de maravilha. Ela se sente em sua casa no Reino dos Céus, exatamente por esta razão.
Inácio falou
“Chegamos a ser nove companheiros, amigos no Senhor, peregrinos pobres. O primeiro de todos foi Pedro Fabro, o primeiro a fazer os Exercícios Espirituais, o primeiro a ordenar-se; era doutor, muito sábio em humildade. Andou boa parte da Europa a pé, e passou, como Jesus, fazendo o bem”.
“Francisco Xavier veio a ficar famoso como evangelizador das Índias, como se chamavam as partes do Oriente cujo caminho marítimo os portugueses tinham descoberto. Francisco era animado e corajoso. Chegou a pôr o pé e abrir espaço para outros missionários nas ilhas mais distantes da atual Indonésia, estabelecendo postos avançados para a fé”.
“Em seu trabalho enfrentou autoridades corruptas, marajás prepotentes e situações estranhas e perigosas, como o tempo em que passou pelos envenenadores da ilha de Moro. Foi o primeiro ocidental a entrar no Japão. Apreciava muito a cultura japonesa e gerou, amorosamente, uma cristandade que resistiu até mesmo à bomba atômica”.
Assim é a vida dos santos.
Lema
Voe alto, sereno, alegre, desprendendo-se um pouco da terra, tocando o firmamento, respirando o infinito,cortando as imensidões.
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