7 de jun. de 2011

VIOLINO

            A santidade deve ser sempre despretensiosa. Cito uma poesia: “A rosa floresce porque sua natureza é florescer, sem perguntar por que floresce. Não se enfeita nem se ajeita para atrair o olhar...”.
            Paulo tem escrito “a fé é do coração”. Os lábios expressam essa fé no louvor, dizendo que Jesus Cristo é o Senhor (Rm 10,9). Cristo disse que seu amor sai do nosso interior como rios de água viva (Jô 7,37) e nos conduzem a servir aos homens com justiça social.
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           Compreendemos a importância de chegar às pessoas quer estivessem nas fronteiras, quer no centro da sociedade. Percebemos também a importância de reconciliar os desavindos. Somos enviados para as fronteiras para o novo mundo, a anunciar o Senhor a povos e culturas que ainda não O conheciam.  Pregamos o Evangelho a muitas culturas, partilhando conhecimentos e aprendendo de outros entre ricos e pobres, entre cultos e ignorantes. Devíamos cuidar dos doentes.
            Somos enviados a esta missão pelo Pai, juntamente com Cristo, ressuscitado e glorificado, mas ainda levando a cruz, que trabalha num mundo que ainda tem de experimentar a plenitude da Sua reconciliação. Num mundo dilacerado pela violência, pelo álcool e outras drogas, pela luta e pela divisão, somos chamados com os outros  a comprometermo-nos com Deus “que, em Cristo, reconcilia o mundo consigo, sem ter em conta os seus pecados” (2Cor 5, 19). Essa reconciliação chama-nos a construirmos um mundo novo de relações justas, um novo Jubileu que supere rodas as divisões, de modo que Deus possa restaurar a justiça para todos. É o reino de Deus.
            Só poderemos ser pontes, no meio das divisões de um mundo fragmentado, se estivermos unidos pelo amor de Cristo nosso Senhor.
            Um grupo estava ouvindo música em um restaurante chinês. De repente, um solista começou a tocar uma música vagamente familiar. Todos reconheceram a melodia, mas ninguém conseguiu lembrar o nome dela. Por isso, fizeram sinal ao impecável garçom e lhe pediram para descobrir o que o músico estava tocando. O garçom saiu bamboleando e dali a pouco voltou com uma expressão de trunfo no rosto e cochichou alto:
            - Violino!
            Em Cristo vamos dar perfume espiritual como uma rosa e tocar música espiritual no violino de nosso coração.

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