19 de abr. de 2013

SEGURA NA MÃO DE DEUS

“O Senhor jamais esqueço de todos os seus benefícios”(Sl 102)
Exercícios espirituais são para vencer–se a si mesmo e ordenar a própria vida sem determinar por nenhuma afeição desordenada. Assim procuro dar oportunidade, ter um processo e maneiras de ordenar minhas afeições, os meus desejos e as minhas intenções. Isto é: com a graça de Deus “vence a mim mesmo”. Deste modo viverei a vida nova, a vida no espírito, escutando o apelo à conversão que abre o caminho para o evangelho do Reino (Mt 4,23).
Convertido, já não corre o risco de tomar decisões cegado por paixões e interesses, pela força de preconceitos e por maus hábitos ou vícios.
Por isso mesmo, viverei no poder divino de estar livre para amar e servir. Pode ouvir a palavra de Deus, consultar os seus apelos e inspirações e tomar um rumo marcado pelo serviço do Reino, o compromisso com a missão que Cristo confere aos discípulos. Vou me empenhar em viver como convertido. Com liberdade interior crescente vou deixar Deus me inspirar, para “buscar e encontrar a Sua vontade.
Acalmo-me e dirijo-me ao senhor e amigo, falando sobre o conteúdo de cada situação daminha vida que fui “empacotando” na “mochila, a bagagem da minha vida...conforme o que sinto, ora louvo “bendize, ó minh’alma, o Senhor jamais esqueças de todos os seus benefícios”(Sl102(3),1); ora suplico “Ó Deus, ouve o meu grito, atende a minha prece (Sl61(60),2). Volto-me ao Senhor Jesus que me afirma: “meu julgo é suave, meu fardo é leve”(Mt11,30)
Quando tempo que tenho para rezar, terminar, o que pus na “mochila” pego-a para sentir o seu peso diante do Senhor, na consideração simples e sincera da fé. O que me ocorre? O que constato? Rezo conforme sinto: louvo, agradeço, suplico, insisto...
Quem sabe poderei concluir a oração com sentimentos de total confiança, cantando “Se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na Mão de Deus e vai”...
Faço memória, registrando no meu caderno de “anotações” as maravilhas que o Senhor operou em mim na estrada da vida.

18 de abr. de 2013

ABBA! PAPAI!

“Meu julgo é suave e o meu peso é leve” (Mt 11,30)
Recordemos São Paulo:
“Todos os que são conduzidos pelo espírito de Deus são filhos de Deus... recebestes um Espírito de filhos adotivos, pelo qual clamamos “Abba!Papai!”. O próprio Espírito se une ao nosso espírito para testemunhar que somos filhos de Deus ... Assim também, o Espírito socorre a nossa fraqueza, pois não sabemos pedir como convém, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis, e aquele que sonda os corações sabe qual desejo do Espírito...”  (Rm 8,14).
Procuramos a vontade Divina e deixe que o mesmo Criador e Senhor se comunique conosco abrasando-a em seu amor e louvor e dispondo para o caminho em que melhor poderá servir Deus.
Nosso Deus é o “Deus consolador” (Jo 14,16.26). Nas consolações espirituais quando há aumento de Fé, Esperança e Caridade nós percebemos por onde vamos.
Purificados das nossas afeições desordenadas, começamos a viver a Aliança com Deus fiel seguindo Jesus na amizade do Espírito. Deus será o “dono da casa”. Na amizade entra e se move sem esbarrões nem ruídos: “Não tenham medo! Sou eu! A paz esteja com você! Um futuro de esperança” (Jr29,11-12)!
Meu julgo é suave e o meu peso é leve. (Mt 11,30)
Acalmo-me! Faço calar dentro de mim palavras e pensamentos. Tomo consciência dos sons ao meu redor: os mais próximos, os mais distantes, os mais agradáveis...tento perceber as sensações do corpo: sinto cansaço, dor, paz? Respiro várias vezes profundamente. Inspirando o ar puro, inspiro vida. Acolho a paz, descansando na presença de Deus que inunda o meu ser.
Rezo hoje, quero rezar a bagagem da minha vida e peço que me acompanhe no percurso dos dias e anos.
Imagino-me diante da minha mochila ... Posso colocar nela tudo o que levo comigo, desde os anos de minha infância até agora. Os dias felizes e os menos felizes. Tudo o que me pesa e me aborrece. O que sinto como importuno. O que me pressiona e me abate. Talvez alguma coisa que me parece insuportável...
Com certeza vou colocar coisas e experiências bonitas e enriquecedoras na minha bagagem. Guardo–as com carinho, são importantes para mim...

17 de abr. de 2013

POTÊNCIA INTERIOR

“Graças a seus preceitos tenho discernimento” (Sl 119,164)
Usando as nossas potências interiores e aproveitando os nosso desejos queremos aproveitar os textos das escrituras para meditar sobre  o que Deus da vida me dá “sentindo e saboreando” internamente. Por isso usamos a memória da inteligência e a vontade. Assim:
É útil à vida espiritual nutrir grandes desejos de amor a Deus e ao próximo mesmo em obras que são ou parecem impossíveis. Embora muitas delas não se realizem, sempre que seus desejos aumentem a Fé, a esperança e a Caridade em ações práticas e aperfeiçoem a alma, são bons.
Isto é: a melhor condição para alguém mergulhar no evangelho, querendo “ordenar a própria vida e buscar e encontrar a vontade de Deus em todas as coisas” é ver pulsar no coração bom desejo, ânimo, vontade de avançar na vida cristã.
E se não sinto em mim este grande ânimo e generosidade? Disse um grande “se não tem anseio de Deus, peça-o. É uma graça que o Senhor concede a todos aqueles a quem deseja revelar-se”.
É experimentar para crer! Bons Desejos!
Quando não estou em boa disposição de ânimo, quando me sinto desolado (a), abandonado (a), desvalorizado (a), consigo ainda acreditar no amor e rezar na fé.
Posso em tal ir repetindo essa declaração de amor de Deus por mim: “Porque és precioso (a) a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo”(Is 43,4). Vou com calma, atento (a) às repercussões e ressonâncias em mim...
Será muito bom levar a petição do amor comigo decorado, repetindo ao longo do dia, dando um ritmo novo as minhas ações e passando bondade as minhas atitudes.
A noite vou perguntar-me como vivi “sentir-me amado (a)”, isto é como percebi o meu valor, a minha dignidade de criatura humana como dei me conta da providencia do Pai santo nas horas do dia .

16 de abr. de 2013

INTUIR OS MEUS ESTADOS DE VIDA

“Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo!” (Is 43,4)
 “Sentir e saborear internamente” a experiência de Deus
Como você pode aproveitar um texto das Escrituras para exercitar-se a partir dele? Como pode dar um roteiro para quem faça os Exercícios de sobriedade a cada dia. Como pode rezar para saborear internamente a oração na vida?
Pense num breve exercício de pacificação. Por exemplo: de pé, no “seu cantinho de oração, por um breve tempo, olhos cerrados ou fixo numa imagem. Outra forma é fixar na parte escura da chama de uma vela. Firme a sua atenção no ar que vai e vem na suas narinas. No coração, vá murmurando: ”Jesus”
Senhor Deus, orientai meus pensamentos, palavras e atos para que de todo meu ser seja expressão da vossa vontade para vossa maior glória.
Sempre no final do seu tempo de oração, reserve um tempinho para a oração mais intensa, quer dizer, uma despedida amiga encerrada com oração vocal dita com carinho e respeito como o Pai Nosso.
Seria bom introduzir um novo costume na sua oração: notar o que foi mais “tocante e importante... Não esqueça de anotar  o que você perceber.
Para começar a intuir os estados lembre o que Isaias escreveu: “porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo!” (Isaias 43,4).
Ouço os sons de dentro: o ar que inspiro e expiro; o pulsar do coração; o próprio silêncio. Deixo o silencio falar-me.
Estou diante de Deus. Nada tenho de fazer ou produzir. Posso simplesmente estar na presença dele!
Então, o que pedirei aqui?
Peço-te, Deus da vida, a luz divina de aceitar o teu amor gratuito por mim; a graça de sentir-me acolhido (a) no oceano do seu amor para mim e pela humanidade.
Quando estou em bom “estado de ânimo” e fácil sentir-me amado (a) de Deus neste “clima” posso recordar Sua grandiosidade.

15 de abr. de 2013

OS PRIMEIROS DEZ MANDAMENTOS (Êxodo 20,1-21)

“Quanto a mim, para ele viverei, a ele servirá a minha descendência. Do Senhor se falará à geração futura; anunciarão a sua justiça; dirão ao povo que vai nascer: ‘Eis a obra do Senhor’” (Sl 22,26-32).
Os hebreus saíram do Egito e após três meses viajando no deserto chegaram na região do Monte Sinai e Moisés subiu na montanha. Deus desceu para encontrá-los numa nuvem de fumaça e fogo. Chegou o momento de Deus dar a seu povo regras sobre como viver.
Deus iria fazer uma aliança com seu povo e dar-lhe um conjunto de leis, ou mandamentos. Eles deveriam usar esses mandamentos para distinguir o certo do errado.
Deus deu a Moisés os dez mandamentos.
“1. Diga ao povo que sou seu Senhor e seu Deus. Eu os trouxe desde o Egito, onde eram escravos. Não adorem ninguém além de Mim. Eu serei seu único Deus.
2. Não façam estátuas para cultuar.
3. Não usem meu nome sem razão.
4. Reservem o sétimo dia da semana para o Shabat, o descanso sabático. Não trabalhem nesse dia.
5. Respeitem e honrem seus pais e suas mães.
6. Nunca matem ninguém.
7. Nenhum homem deve tomar a esposa de seu conhecido; nenhuma mulher deve tomar o marido de outra esposa.
8. Não peguem nada que não for seu.
9. Não acusem ninguém sem que seja verdade.
10. Não gastem o tempo desejando coisas que vocês não têm.
Lembrete:
Tu nunca serás obrigado a fugir de uma situação. Eu sou a montanha onde podes encontrar abrigo. Talvez venham dias em que tu te curvarás sob o teu fardo, em que temerás as exigências e pressões exteriores, ou ainda as ondas negativas do ódio e da oposição contra ti. Quando tu pensares ser impossível suportar tantas provas, então, tentarás fugir para longe, muito longe, para não ter mais que encarar o que detestas, nem as pessoas que te odeiam. Nesse instante, desejarias escapar, voar como um pássaro, alto, muito alto, nas montanhas, onde reinam a paz e a tranqüilidade, e então serias feliz.
Digo então a tua alma: “Coloca tua confiança em mim”. Cuide e viva os meus mandamentos de amor!

14 de abr. de 2013

O ARBUSTO ARDENTE (Êxodo 3,1-10)

O ARBUSTO ARDENTE (Êxodo 3,1-10)
“Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.” (Ex 3,1)
Sentados na cadeira (sala de aula). Deitados no chão (jardim). Pés apoiados no chão. Mãos sobre as coxas. Coluna reta. Fazer a respiração de olhos fechados, colocando toda a atenção no ato de inspirar e expirar. Inspirar suavemente, sem fazer barulho pelas narinas, e expirar suavemente. Isso requer um esforço lento, regular e tranqüilo, relaxando todos os músculos ao exalar o ar. Se houver algum incômodo ou ânsia na respiração, suspender o exercício imediatamente. Respirar sempre por ambas as narinas.
 Um dia, Moisés, estava no deserto, procurando algumas ovelhas de Jetro, quando teve uma visão estranha. No pé de uma montanha, viu um arbusto pegando fogo. Mas o fogo não se espalhava e a planta não ficava preta nem se consumia. Moisés subiu em umas pedras para ver melhor.
Quando chegou perto do arbusto, ouviu uma voz dizendo: “Moisés, Moisés!”
“Estou aqui”, disse ele. “Não se aproxime mais”, disse a voz.
“Tire suas sandálias, pois você está pisando em solo sagrado. Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.”
Quando Moisés ouviu isso, caiu no chão e cobriu o rosto. Estava com medo de olhar para Deus.
O Senhor disse: “Eu tenho visto como meu povo sofre no Egito. Tenho visto como os egípcios são cruéis com ele; Chegou a hora de socorrê-los e trazê-los de volta para a terra que prometi há tanto tempo a Abraão e Isaac. É uma terra ampla, rica e fértil, onde a água é abundante e as plantas crescem com facilidade. Agora, vá Moisés. Estou mandando você até o faraó para conduzir meu povo, os hebreus, para fora do Egito”.
Lembrete:
A humildade não é uma finalidade nem um estado, como a cor dos olhos ou a estatura. Antes, é o contínuo e apropriado processo de estabelecer uma relação, antes de tudo com Deus. A humildade é como a saúde (um jogo complexo de relações); sobe e desce; é mais ou menos intensa, boa ou má se apóia na anterior, e sempre movendo-se para alguma forma de realização e plenitude. Uma coisa me ajuda bastante: ver como nosso mundo é, em grande parte, vão e vazio. Vejo como a minha vida seria inútil se, por exemplo, me entregasse totalmente ao trabalho que gosto. Bobo seria eu se dependesse de coisas materiais para a minha felicidade, pois elas não duram. Isto o vejo e sinto do fundo de meu coração. Deus me ajude.

13 de abr. de 2013

DESEJOS

“Fazer o bem e evitar o mal” (Sl 37,27)
“Propósito de bem querer” (Ef 1,5)
Se você quer orar para manter sobriedade deve rezar com “animo e generosidade”. Lembre que vai passar por momentos consolados e momentos duros.
Uma palavra de ajuda: quanto mais você se distanciar das questões do dia a dia no tempo em que orar, tanto mais aproveitara, percebendo com crescente clareza a maneira de viver.
Acalmo-me! Escuto os sons que me chegam. Com os polegares fecho os ouvidos e com os outros dedos fecho os olhos. Respiro várias vezes profundamente e procuro dar atenção aos sons da minha respiração. E novamente empenho me a escutar todos os sons os mais distantes e os mais próximos; os mais fortes e os mais suaves ...acolhendo-os...recolhendo-os...
Vou concentrando-me aos poucos, fazendo-me presente a mim deixado-me olhar pelo meu Deus.
Peço a força divina de me dar conta dos desejos que povoam o meu intimo: Jesus, consente que eu os exprima diante de ti na oração  que agora começo! Rezo o Pai Nosso.
Em profunda atitude de atenção, escuto a minha própria vontade interior e abro o meu coração para perceber os meus sentimentos e desejos. Que desejos trago dentro de mim: em relação a Deus? A mim mesmo (a)? Aos outros?
Como expressar agora no segredo do coração, o desejo do encontro com Jesus, a fonte da vida donde jorra toda a realização pessoal verdadeira daquela que vem “lá de dentro”?
Vou pedindo a ajuda divina de desejar perceber o que Deus quer para mim a esta altura de minha vida. Posso ir dizendo a ele: “abre senhor os meus olhos... os meus ouvidos... a minha inteligência... o meu coração... todo meu ser... que eu dirija pra ti todos os meus desejos, porque és a fonte da vida, de toda vida verdadeira”

12 de abr. de 2013

JANELAS ABERTAS

“Vós me fizeste quase igual aos anjos; de gloria e honra me coroastes” (Sl 8,6).
Penso nos meus órgãos e suas funções: a respiração – que dádiva o ar que sustenta a vida! A visão, a audição, janelas abertas que me trazem as sensações e geram conhecimento dos sons. O paladar, que aguça o apetite e faz que eu alimente e sustento a vida. E os órgãos internos: o coração, verdadeira bomba que dá vida ao corpo, os pulmões, que providenciam a oxigenação do meu corpo. E o cérebro! Lembro a inteligência, a memória, a vontade e toda a capacidade de registrar sensações, emoções, pensamentos.
Com que sentimento respondo ao meu Deus pelas dádivas e pelos benefícios recebidos. “Vós me fizeste quase igual aos anjos; de gloria e honra me coroastes” (Sl 8,6).
Quero experimentar este louvor de coração grato e contente. Digo a Deus com São Francisco de Assis:
“Onipotente e bom senhor, A ti a honra, a gloria e o louvor. Todas as bênçãos de ti nos vêm e todo povo te diz: “amem”. Louvado seja nas criaturas, por exemplo, o sol, lá nas alturas, clareando o dia, com grande esplendor, radiante imagem de Ti Senhor! Louvado sejas pela irmã lua, no céu criaste, e obra tua, e pelas estrelas, claras e belas.  Tu és a fonte do brilho delas”.
Evite “afeições desordenadas” que são tudo aquilo que atrapalha, confunde e machuca os nossos relacionamentos com Deus e com os outros. São tudo quanto tira a capacidade de escolher livremente o que mais convém para ordenar as afeições que dão a liberdade de buscar e encontrar a vontade divina em todas as coisas.
E qual seria a vontade de Deus?  É um decreto: “fazer o bem e evitar o mal” (Sl 37,27). Além disso, o Pai do céu tem sonhos, para nós, um “propósito de bem querer” (Ef 1,5). Isto “é o que mais convém” aqui e agora.
Se você quer ser santo, não fique lendo textos, ou ouvindo palestras. Pouco adianta ver ginásticas e esportes na televisão se não faz ginástica. Jesus disse: “Entra no segredo do seu coração e fala a teu Pai, e o Pai que escuta o que tu dizes te recompensará”(Mt 6;6).

11 de abr. de 2013

POR QUE RELAXAR?

POR QUE RELAXAR?
“Quem é que deseja a vida e anseia por longos dias para saborear o bem? Preserva tua língua do mal, e teus lábios de palavras mentirosas. Evita o mal e faze o bem, busca a paz sem desistir”. (Sl 34,12-15)
Este trecho revela os segredos de uma vida feliz, santa e abençoada. O salmista escreve sob a inspiração do Espírito Santo.
Quando tu Me louvas e Me adoras com todo coração, acontece um milagre de beleza que reveste tua face, pois o louvor é benfazejo. O louvor embeleza tudo aquilo que toca, inclusive aqueles o oferecem. O louvor expulsa todo o medo. O medo atormenta (cf. 1 João 4,18), e por isso cria doenças. O medo provoca enfermidades, paralisa, envelhece e deforma a personalidade. Muitos são os que se gabam de sua coragem e bravura, e que são atormentados pelos medos secretos e íntimos, que eles nem reconhecem. Tais medos provocam a inquietação que causa tensão e desconfiança. A desconfiança é sinal de falta de amor, pois o amor expulsa a suspeita.
O relaxamento nos conduz ao silencio, à meditação, à contemplação e a contato profundo com o Criador, que vive permanentemente no mais profundo do nosso ser. Assim, acolhemos a sabedoria infinita, reconhecendo a dimensão divina.
Silenciemos um pouco e contemplemos a vida, que é um dom, uma graça, é o reconhecimento de Deus em nós mesmos.
“Deus vive em nós. Nós vivemos em Deus”
Somos seres espirituais. Quer maior grandeza que essa? E para tomar consciência da vida de graça, a verdadeira vida, precisamos acalmar o nosso físico, a nossa mente, e sentir a pureza da vida, a harmonia e o amor que existem no mais íntimo do nosso ser.
Assim, colocamo-nos a caminho para a verdadeira sabedoria, o caminho da fé, da graça e do amor.
Então, surge o crescimento interior, e o espiritual se faz presente, revela nosso potencial, o nosso poder interior unido com o poder de Deus.
Através do relaxamento, chegamos ao nosso intimo, no mais profundo do nosso ser, tendo acesso ao subconsciente. E, entrando em contato com nosso subconsciente, precisamos entender a sua linguagem que se faz através de imagens, uma linguagem simbólica, a qual não sabe o que é certo ou errado, não distingue a diferença entre uma experiência real e uma imaginada, ele simplesmente aceita todas as idéias que lhe enviamos.
Por isso, é importante pensar, falar, imaginar e agir positivamente para impregnar-se apenas do que é bom e verdadeiro e, assim, determinar o presente e o futuro com sucesso, harmonia e amor.

10 de abr. de 2013

RELAXAR, POR QUÊ?

“Bendirei o Senhor em todo o tempo, seu louvor estará sempre na minha boca. Eu me glorio no Senhor, ouçam os humildes e se alegrem. Celebrai comigo o Senhor, exaltemos juntos o seu nome”. (Sl 34.1-7)
Quando tu Me louvas com o coração reconhecido, Eu não sou o único beneficiado: tu também o és! Teu corpo se renova, teu espírito é edificado e tua alma, saciada. O louvor embeleza aquele que o oferece, pois tira os traços de negatividade. Se queres ter um belo rosto, começa a Me louvar. Que meus louvores estejam continuamente em tua boca. Um coração repleto de louvor é mais eficaz do que a cirurgia plástica ou a maquiagem. O louvor traz saúde a todo o ser.
Meu filho, Eu te amo. Louva-me pelo meu grande amor. Corta as comunicações carnais desta vida e une-te à vida elevada do Espírito. A única maneira de conduzir uma vida de louvor constante é de caminhar no Espírito.
O relaxamento é uma técnica de harmonia globalmente do nosso cérebro. Através dele nossos pensamentos ficam mais calmos e ordenados, produzindo um equilíbrio harmônico em nós, ocorrendo um sincronismo entre os hemisférios direito e esquerdo.
Não há predomínio de um hemisfério sobre o outro, pois as funções de cada lado se integram, equilibrando emoção com inteligência, o intuitivo com o racional.
Ele é o pré-requisito indispensável para quem quer melhorar a qualidade de sua vida, seu bem-estar e boa-saúde e para quem quer abrir a porta do seu ser e estabelecer a paz.
Relaxamento é, portanto, um excelente meio de comunicação com o subconsciente. Como é bom nos comunicarmos com ele, de uma forma positiva, para que trabalhe a nosso favor.
Então, relaxe, acalme a mente e o corpo, entre em harmonia, compreenda a si mesmo, os outros seres, o seu universo e a Deus, e gere uma força construtiva de amor e paz para toda a humanidade.
Há sintonia entre os que sofrem experimentando o amor ao mesmo Amigo, deste modo, a Cruz, que parecia a derrota do Amor e a vitória da brutalidade mais desumana, veio a se tornar o sinal de vitória do Amor e da derrota do ódio e da violência.
Para o sucesso crescente, esforço e desejo forte de perseverar, é indispensável: exercício diário, disciplina, força de vontade, compreensão e prática, porque são muito importantes até que o relaxamento torne-se um hábito.