28 de ago. de 2013

SENHOR, SALVE-ME

“Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e Ele os livrou de angústias. Alegraram-se com a bonança e Ele os conduziu ao porto desejado” (Sl 107)
Começando, preparo meu “santuário” exterior e interior (corpo e alma em oração).
Com os olhos da imaginação, ensinados pela fé, chego junto ao lago, forte, agitado, o mar da Galiléia, onde Jesus acalmou o mar. Aqui, neste lugar sagrado, peço a graça de me confiar e entregar totalmente a Jesus. Ele, que domina os elementos cósmicos – vento e ondas, saberá acalmar os mares agitados na minha vida, ajudar-me a cruzar as horas difíceis e chegar à outra margem, vencendo o medo com a fé.
Depois a tempestade acalma no resto da viagem, vou recordando tudo que se passou. O que se move lá dentro de mim, neste recordar intenso, diante das atitudes minhas, dos discípulos e, sobretudo, de Jesus?
Nas tempestades da minha vida, tenho gritado: “Senhor, salva-me! Estou em perigo!”? Tenho ouvido as admoestações de Jesus: “Por que tanto medo, meu amigo, minha amiga, de fé tão fraca?”
Então rezo. Falo destas coisas com Jesus como um amigo fala com o seu amigo. Pode ser um bom momento para adiantar-me e dizer-lhe: “Sim, creio em ti, sei que és o Senhor de todas as coisas e também da minha vida. Toma, dirige a minha vida. Mostra-me o que queres de mim e firma a minha vontade no teu seguimento, no que me propões!”.
Poderei finalizar este exercício apelando para o Espírito de Jesus: que Ele me ajude a retomar os momentos de susto ou de luzes, de bloqueios e de chamados, num colóquio amoroso de coração e agradecido.
Vá repetindo o nome de Jesus. “O nome de Jesus é doce.” No compasso da respiração. “Provai e vede como o Senhor é bom.” Preste atenção ao que vai sentindo. Reze a partir do que sente... pare... adore... peça... louve. Fiel ao que sente... Reze até o sentimento de vazio, se houver. Até o seu ateísmo, se o descobrir... Agradeça e detenha-se saboreando sua paz e alegria, quando a sentir. Louve a Presença em sua vida... Reze a sua verdade, se lhe for dado vislumbrá-la, mesmo que ela lhe pareça de pouco ou nenhum valor.
Não deixarei de rever a oração e anotar alguma coisa. Será que não conviria fazer oração de repetição, voltando aos pontos consoladores e aos pontos de desolação? 

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