8 de jul. de 2013

TRÊS DIAS

Como estivesse perto, viu a cidade de Jerusalém, e chorou sobre ela, dizendo: Ah, se neste dia reconhecesses a mensagem de paz! Agora, porém, isto está escondido a teus olhos!” (Sl 19,41-44).
Preparando-me: procuro o melhor lugar que puder para recolher-me e, aos pouco, entro na minha consciência.
Acolho a presença de Deus: não estou sozinho. Invoco o Espírito Santo do Pai e do Filho. Lembro-me: o texto indicado presta-se para uma contemplação evangélica de Jesus limpando o Templo.
Recorde o fato relendo, brevemente, João 2,13-22.
Com os olhos da imaginação, entro na cena, toco o acontecimento: estou nos espaços do Templo tomados por um intenso comércio. Ali também está Jesus, indignado com a ofensa feita ao Pai e aos seus filhos e filhas, impedidos de adorar livremente na Casa de Deus.
- Deixo-me envolver pelo que percebo e escuto. Reflito sobre mim mesmo(a) para tirar algum proveito espiritual.
- Se der tempo e a assistência Divina me mover, quererei ouvir João, que esclarece o acontecimento com a evocação da profecia: “O zelo por Tua Casa me devorará” (Sl 68,10).
- Escutarei também Jesus, profetizando mais tarde: “Destruí este Templo e, em três dias, eu o reconstruirei”. Jesus é ridicularizado pelo que afirma: “Este Templo levou 46 anos para ser levantado e tu o reconstruirás em três dias!”. Mesmo nós – os discípulos  --, só depois da Ressurreição compreenderíamos que “Ele falava do Templo do seu próprio corpo”. Jesus é o verdadeiro Templo onde habita Deus.
Ora, aqui Jesus mostra que conhece muito bem as intenções homicidas dos seus inimigos. Por sua vez, eles, tentando apedrejá-lo revelam como o tinham compreendido perfeitamente: Jesus os acusava de tramarem a sua morte.
- Refletirei, então, sobre mim mesmo(a), contemplando meu próprio corpo batizado para tirar algum proveito espiritual.
Que as minhas decisões quanto ao rumo da minha vida sejam mais e mais conformes à vontade do Pai. Rezo o Pai Nosso.

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