“Jesus manifestou a sua glória e seus discípulos creram nele” (Jo 2,11).
Vamos à festa de casamento na roça! O que você espera de uma festa? Encontros, reencontros, risos, histórias e estórias, comes e bebes... Estas são realidades consoladoras em uma festa. O ambiente mesmo causa esta alegria, que pode até ser espiritual. A consolação é espiritual quando nos faz crescer em fé, esperança e amor.
Pois, se você for até a festa de casamento de Caná (Jo 2,12) poderá, com a luz de Deus, ver a glória manifestada pelo Senhor e saber o que é uma consolação precedente nos próprios pensamentos e sentimentos. Observe o comentário de São João.“Jesus manifestou a sua glória e seus discípulos creram nele” (Jo 2,11).
- Tomo Maria como companheira de jornada. Vou repassando com ela as etapas da sua vida. Observo como ela permaneceu sempre fiel ao “Faça-se”, seu “Sim!” inicial! Com carinho, procuro escutar, entre os cantos, risos e conversas na festa de Caná, como ela resume a sua vocação de serviço no conselho sábio que nos dá: “Fazei tudo o que ele vos mandar” (Jo 2,5). Aproveito para manifestar-lhe o que necessito aprender de Jesus neste momento da minha vida. Que parte deste “tudo” que me toca e é preciso cumprir?
“Ouve o que estão dizendo, ou o que eles poderiam ter a dizer”
Prestar atenção: À sua conversa familiar, suas orações em família, seus silêncios em família; Maria conversando com suas amigas; José combinando serviços na festa; Jesus conversando com seus companheiros;
Contemplando os mistérios da vida de Cristo, devo ser, sentir, saborear tudo o que ele é, tendo presente que Ele está realmente vivo neste momento, encontrando Nele – e não em alguma espécie de análise cerebral – a sua bondade, o seu amor, a sua abnegação, a sua santidade.
Vou concluindo meu exercício de fé e esperança. Respondendo às inspirações que o Espírito me suscitou, num diálogo peço ao Senhor que me faça ver, claramente, o que há de novo no meu chamado, na minha vocação neste momento. Como ele quer que eu o concretize? Confio-me a Ele. Rezo o Pai Nosso: “ seja feita a vossa vontade...”.
A seu tempo, “noto e anoto”! Alcancei, de algum modo, a graça pedida? Preciso de força divina para emendar-me em algum ponto?
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