Uma velha estória hindu:
Um mercador, Vibhishana, naufragou e foi lançado às praias do Ceilão onde reinava o Rei. Ele foi conduzido à presença do Rei o qual, ao vê-lo, ficou cheio de imensa alegria e assim falou: “Ah, ele parece como meu Deus, Rama, possuindo a mesma forma e aspecto humanos!” E mandou-o vestir-se com ricas roupas e adornou com jóias e o adorou.
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O místico hindu, Mahatma Gandhi, disse: “Quando eu li essa estória pela primeira vez, senti uma alegria inenarrável. Se um Deus pode ser adorado em uma imagem de barro, por que não venerar um homem? O homem é fantástico, é um filho de Deus. “Acaso não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”(1Co 3.16). O Homem é uma criatura Divinizada.
É através dos sentidos que o ser humano contempla Deus e o mundo ao seu redor, canalizando os conhecimentos e passando-os para o intelecto. Através da visão, observamos as cores e formas do mundo; pela audição ouvimos os sons; pelo olfato, sentimos o cheiro; pelo tato, sentimos a temperatura, a textura e as formas através do contato com a pele; pelo paladar, saboreamos o gosto dos alimentos, mastigando-os bem; enfim, é através destes sentidos que vamos assimilando as coisas externas para nós. Assim perdemos o medo, servimos socialmente e entramos no amor que é a base da sobriedade. Vivemos para a pátria e para Deus. E neste artigo vamos destacar a pequena montanha no centro de nossa face que se chama “Nariz”.
Antes de comermos, o nariz testa o cheiro da comida para que não ingiramos algo ruim ou estragado. Por outro lado são ativadas as glândulas salivares para dar gosto às refeições. A ressonância, que é conseqüência da combinação de vários sentidos nos faz cantar. Nossas narinas limpam e condicionam o oxigênio que entra nos pulmões. Diariamente as narinas levam uma quantidade de ar tão grande quanto o volume de um imenso quarto. Nosso olfato pode reconhecer 4000 variações de odores. Todo e qualquer odor, seja bom ou ruim, ao sentirmos não dura mais que dois minutos. Tabaco, cocaína, álcool e outras drogas destroem seriamente as membranas mucosas e as vias respiratórias, causando muitos tipos de problemas, entre eles a perda da sensibilidade do olfato. Num idoso, o nariz trabalha melhor que os olhos e que os ouvidos.
O nariz e os cinco sentidos são de tal maneira simples e corriqueiros que até nos esquecemos como são maravilhosos.
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