17 de mar. de 2011

O CARPINTEIRO

O gerente que acabara de voltar de um Seminário de Motivação, chamou um empregado a seu escritório e disse:
- Daqui para frente você tem permissão para planejar e controlar seu serviço, o que aumentará consideravelmente a produção, tenho certeza. - Receberei aumento? - Não, não. Dinheiro não é um motivador e você não terá nenhuma satisfação com um aumento de salário. - Bem, se a produção aumentar, terei aumento de salário? - Olhe – disse o gerente – é obvio que você não entende a teoria da motivação. Leve este livro para casa e o leia; ele explica o que é que realmente lhe dá motivação. Quando o homem ia saindo parou e perguntou: - Se eu ler este livro terei aumento de salário? 
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  É evidente que devemos sempre pagar salários justos e corretos. Porém, o salário justo não é a única razão porque trabalhamos.  Vamos tomar consciência do trabalho e do desapego de Cristo Jesus.
  Jesus Cristo até os 30 anos, segundo a tradição e as escrituras, trabalhava com José como um carpinteiro. Podemos imaginar a perfeição das suas obras.
Vamos ver quem trabalha? – Ele é o Senhor absoluto; o Senhor necessário, que tem tudo e de nada precisa; o Criador Universal, o Filho de Deus, o Unigênito do pai: Deus. Por isso o trabalho para ninguém deve ser humilhante, desde que o Filho de Deus se submeteu a ele, e nele perseverou até os trinta anos.
 Não trabalhava em produzir obras de arte; ou em revelar segredos artísticos; ou em administrar embaixadas honrosas; em divulgar tratados científicos, mas em aplainar uma tábua e um madeiro, em serrar um tronco, em servir um cliente, em consertar um móvel; enfim, naqueles afazeres próprios de um carpinteiro.
 O trabalho na humanidade é arte, ciência, desenvolvimento. Com este trabalho, a inteligência humana, nas asas da investigação, remonta-se às mais eminentes esferas dos conhecimentos científicos. Com seu impulso, com a razão iluminada pela fé, transpõe as ultimas fronteiras da ordem natural e engolfa-se no mar infinito da contemplação divina.
 Outro caráter da vida de Jesus de Nazaré é a obscuridade. Na vida de silêncio e trabalho, Jesus, o operário, quiz combater nossa ambição e nosso orgulho, que consiste na inclinação desregrada que todos nós temos, de ser conhecidos, considerados e honrados.
 João falou com José: - Ouvi dizer que vendeu a bicicleta. -Vendi. - Por quanto a vendeu? - Trinta dólares. - Um preço razoável. - É. Mas se eu soubesse que o sujeito não ia me pagar, teria cobrado o dobro.
 Muitas pessoas só pensam em dinheiro. Claro, devem receber um salário justo. Três homens trabalhavam na construção de uma catedral. Pedro só pensava no salário. Danilo pensou na arquitetura e Jaime que seu trabalho louvava a Deus. Podemos pensar no salário, na arquitetura, porém devemos sempre louvar a Divina Majestade.
  Era um serralheiro que continuava a perder tempo e energia cortando madeira com um machado cego, porque ele não tinha tempo de parar e afinar o machado. Com Jesus faremos todas as coisas necessárias para trabalhar bem.

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