31 de out. de 2010

A escola de Deus

Estamos na época do ano em que contemplamos Cristo tanto na manjedoura quanto na casa de Nazaré. Pensando em Jesus necessariamente meditamos sobre a Trindade inteira, quer dizer, o Pai de quem Cristo é o revelador; o Espírito que ele promete e envia.
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Observando espiritualmente a vida de Cristo, vivemos numa escola no qual se aprende o plano da salvação que existe desde a eternidade em Deus. Vemos a ação de Deus no mundo e a sua atuação, antes de Cristo e depois, por meio do Espírito em nós. A Virgem Maria foi escolhida para ser a Mãe de Deus.
Concede-nos Senhor testemunhar na nossa vida o mistério que contemplamos na fé. Dê-nos a força de ter Jesus na cabeça, no coração cheio de amor e em nossas mãos de ação servindo nossos irmãos.
Como servidores da missão de Cristo, estamos convidados a trabalhar com Ele no restabelecimento da nossa relação com Deus, com os outros e com a criação. Jesus falou: “O que fizeste para os pequeninos, fizeste a mim”. Recordavam-nos que “o nosso mundo é teatro de uma batalha entre o bem e o mal” (Bento XVI) e com isso nos colocamos novamente diante do Senhor, a Bandeira do Cristo. Há forças negativas poderosas no mundo, mas também estamos conscientes da presença de Deus permeando o mundo, inspirando pessoas de todas as culturas e religiões a promover a reconciliação e a paz. O mundo em que trabalhamos é, simultaneamente, um mundo de pecado, de graça e amor de Deus.
    Estamos também na solenidade da Epifania do Senhor que revive o mistério da primeira manifestação de Jesus a todos os povos representados pelos Reis Magos. Deus convoca todos os povos para tornar o mundo mais humano e fraterno. Enquanto Herodes e a sua corte não se dão conta do aparecimento de Deus, os de longe vão adorá-los com fé, que são os Reis Magos.
O menino Jesus nasce. Os Magos, guiados por uma estrela, encontram a criança com Maria, prestam-lhe homenagem e presenteiam-na com ouro, incenso e mirra.
Mateus apresenta Jesus como um Rei que prega o “reino”. Os Magos adoram o menino enquanto Herodes se perturba diante da notícia do nascimento do novo Rei eterno e planeja a sua morte. Os Magos experimentam grande alegria e o reconhecem como o Rei dos judeus e do mundo. Como conseqüência, uma multidão de raças, povos e línguas saldarão a Deus, o Rei de todas as nações.
“Todos os Reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo todas as nações”. [Sl. 71(72), 11]

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