22 de jun. de 2013

MARIA SALOMÉ

“Não sabem que tenho de cumprir a vontade do meu Pai?” (Lc 2,20; Jo 4,34; 6,38).
Exercício para tomar a respiração consciente.
Relaxe todo o corpo.
Torne-se consciente do ar que entra e sai pelas narinas, limite sua consciência apenas ao ar que passa pelas narinas, não controle a respiração, nem a aprofunde, vá apenas observando-a. Sinta o ar entrando e saindo. Comece com poucos minutos e vá aumentando o tempo, gradativamente, até ter a consciência de todo o ato respiratório.
Maria Salomé, a mãe dos filhos de Zebedeu, seguiu  Jesus  a Jerusalém, desde a Galiléia, mas com o olhar numa possível vantagem para os seus filhos: altas posições no Reino daquele Messias poderoso (Mt 20,21). Faltava-lhe o olhar simples de quem apenas ama e confia, como Jesus: “Não sabem que tenho de cumprir a vontade do meu Pai?” (Lc 2,20).
Lembremos de que há os que querem primeiro casar, o que é um meio, para depois pedir a benção de Deus, que é fim. Há também os que querem primeiro alcançar uma posição privilegiada e rendosa, para então verem como servir a Deus. Estas pessoas estão pondo “o carro adiante dos bois”.
Não procedem assim os que acolheram o dom do amor humilde, amor de confiante entrega. Eles compreenderão facilmente.
Qualquer coisa que eu escolher deve ajudar-me a atingir o fim para o qual sou criado, sem ordenar e trazer o fim para o meio, mas o meio para o fim. Sou criado para adorar a Deus e servir a Deus e o meu irmão.
Não carregues teu fardo nem um minuto a mais. Desvencilha-te dele agora. Volta ao repouso, com tua alma abençoada, criada por mim. Eu te faço o bem apenas. Verás minha bondade, até nas fases de sofrimento que eu permiti em tua vida. E agora eu te coloco em lugar de repouso em mim, amplo e novo, um lugar de revelação, de verdade e felicidade.
Lembrete:
“Mas não o conhecemos tanto? De onde vem esta sabedoria?” (Mc 6,2ss).
Para entranhar-se em nossa humanidade e fazer-se a carne de nossa carne, o Verbo eterno se fez próximo, “aquele que se aproxima”, como o Bom Samaritano da parábola (cf. Lc 10,37).
“Pouca pompa exterior e muita interioridade”.
Na maneira inspirada de Paulo Apóstolo:
“Esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servidor, tomando a condição humana. E, na figura humana, humilhou-se...” (Fl 2,7-8)

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